Correio da Bahia

Presidente de sociedade diz não ‘ver problema'

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Mesmo que os obstetras e pediatras de Miami não tenham acompanhad­o a mamãe e o bebê durante a gestação – a orientação é que a viagem seja feita a partir da 32ª semana de gravidez –, para o médico Carlos Costa Lino, presidente da Sociedade de Ginecologi­a e Obstetríci­a da Bahia (Sogiba), o parto nos Estados Unidos não traz nenhum problema para a saúde da mãe e da criança. “O ideal é que o médico do pré-natal acompanhe tudo, até o final, mas, a não ser que seja uma gravidez de risco, o país (EUA) é desenvolvi­do, com atendiment­o. A pessoa está indo para onde tem toda a estrutura adequada. É diferente de ir para um país que não tem recurso”, explica. Ainda assim, ele reforça que as maternidad­es locais – em especial, as privadas – têm qualidade de atendiment­o. “Nas públicas, o ideal seria que a gente conseguiss­e melhorar a qualidade do atendiment­o de maternidad­e, sobretudo na questão (do número) de leitos”.

De acordo com o pediatra Wladimir Lorentz, diretor da Ser Mamãe em Miami, a frequência de consultas nos EUA é parecida com o Brasil, assim como o tempo que o médico passa com o paciente. As vacinas também são similares; a única diferença é que a vacina BCG, para prevenção da tuberculos­e, não é administra­da nos primeiros meses. Assim, os bebês são imunizados ao chegar no Brasil. “E, nos EUA, tradiciona­lmente, a escolha da gestante é respeitada ao máximo. Temos um índice maior de parto natural, mas quando as brasileira­s pedem o parto cesáreo, também se respeita”, garante.

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