Correio da Bahia

24h Premiê espanhol pede a empresas que permaneçam na Catalunha

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ESPANHA O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, realizou ontem sua primeira visita à Catalunha desde que foi destituído o governo regional. A visita ocorreu um dia após uma grande manifestaç­ão em Barcelona, com cerca de 750 mil pessoas –de acordo com estimativa da polícia catalã–, pedir a libertação de líderes independen­tistas da Catalunha. Dez dirigentes ligados à fracassada tentativa de separação da região espanhola estão sob prisão preventiva desde o último dia 2, sob a acusação de sedição e rebelião ao descumprir­em sentenças do Tribunal Constituci­onal que ordenavam a interrupçã­o do processo. Rajoy declarou que tem como objetivo recuperar a "Catalunha de todos" e pediu "a todas as empresas que trabalham ou tenham trabalhado na Catalunha" que não deixem a região, como fizeram quase 2.400 firmas desde o início de outubro, quando foi realizado o plebiscito pela independên­cia da região. Em uma reunião do Partido Popular para as eleições regionais de 21 de dezembro, o primeiro-ministro rechaçou as acusações de autoritari­smo. "Nós restabelec­emos a ordem legal e democrátic­a, isso é o que ocorreu, e não outra coisa", afirmou. De acordo com ele, as medidas de exceção só devem ser adotadas quando não há outra via, ao explicar a aplicação do artigo 155, que permitiu destituir o governo regional, dissolver o parlamento e convocar eleições. "Não pode um governo, nem aqui nem em nenhum país democrátic­o do mundo, instalar-se na ilegalidad­e", afirmou. Durante a breve visita, Rajoy esteve acompanhad­o da ministra da Defesa, María Dolores de Cospedal. Pesquisa divulgada ontem pelo jornal El País informou que a impressão de que a independên­cia da Catalunha é possível caiu entre os habitantes da região.

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Mariano Rajoy: o primeiro-ministro da Espanha foi à Catalunha

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