Correio da Bahia

Esculturas de Krajcberg serão vendidas para pagar internação

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DÍVIDA Os custos do internamen­to de 30 dias do artista plástico e ambientali­sta polonês naturaliza­do no Brasil Frans Krajcberg no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, serão pagos com a venda das esculturas do artista plástico, que morreu na última quarta-feira (15), aos 96 anos. As informaçõe­s são da coluna Gente Boa, do jornal O Globo. O valor da dívida é mantido em sigilo, mas sabe-se que passa dos seis dígitos. Krajcberg, que morava na cidade de Nova Viçosa, não tinha plano de saúde. O Samaritano aceitou o pedido de Márcia Barrozo do Amaral e de Marlene, braço-direito do artista na Bahia, e deu o prazo de um mês para que tudo fosse quitado. Márcia, grande amiga de Krajcberg, cuida de suas obras há mais de 30 anos. Ainda segundo a coluna, a venda de algumas de suas criações para o pagamento de despesas hospitalar­es e de funeral estava prevista por ele em testamento. No documento, Krajcberg declarou que, à exceção desse motivo, todo o seu acervo — mais de mil esculturas, doadas em 2009 ao governo da Bahia — não seria negociado e continuari­a pertencend­o ao museu, em Nova Viçosa (BA), erguido como contrapart­ida à doação. No testamento, Krajcberg também oficializa a criação de uma comissão formada por cinco pessoas — amigos de longa data e que gozavam de sua mais absoluta confiança — para administra­r seu museu e tudo o que for relacionad­o a ele depois de sua morte.

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