Correio da Bahia

Carpé promete ‘lutar até o final’ por vaga

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A derrota em Recife, além de interrompe­r uma série invicta de seis partidas, deixou o Bahia em situação um pouco mais complicada na busca por uma vaga na Libertador­es. A distância para o G7, que era de dois pontos, aumentou para três, mas para o técnico Paulo Cézar Carpegiani, o tricolor ainda está vivo na briga.

“Nós temos dois jogos ainda, temos a obrigação de ganhar o próximo jogo e fazer o último como se fosse uma decisão. Temos retorno importante do Renê, Edson tá retornando, jogou um bom jogo, mas o Renê vem numa sequência. Vamos lutar até o final e contamos com o apoio da nossa torcida”, afirmou.

O técnico tricolor também falou sobre a atuação do time, que para ele, esteve abaixo no primeiro tempo. “É uma coisa que temos iniciado os jogos já há algum tempo dessa forma. Precisa tomar o gol para tentar reverter? Tem que entrar com tudo, não esperar tomar o gol. É um amadurecim­ento da equipe. Com a sequência de jogos, a cobrança, é que a equipe amanhã vai ter um belo futebol”, pontuou.

Para Hernane, que entrou no final do segundo-tempo, a vantagem que o Sport adquiriu com o gol de Marquinhos foi crucial na partida. “A gente sabia que, se o time deles fizesse o gol, eles iam fechar a casinha, porque a pressão era do lado de lá, e foi o que aconteceu. Conseguira­m o gol, marcaram bem, não conseguimo­s furar o bloqueio deles, mas a nossa posição foi boa, conseguimo­s impor nosso ritmo, jogar no campo do adversário. Infelizmen­te, não conseguimo­s o gol”, lamentou o Brocador.

JEAN

No segundo-tempo, quando Zé Rafael sofreu falta na entrada da área, Jean foi para a segunda cobrança na partida. O goleiro tricolor caprichou e mandou por cima da barreira, mas a bola bateu no travessão. “Estou chegando perto. Infelizmen­te, bateu na trave. É continuar treinando para sair o primeiro gol. Quando tem 1% de chance, há 99% de fé. Vamos correr atrás da Libertador­es”, disse o camisa 1.

No primeiro tempo ele já havia tido uma chance, mas a bola explodiu na trave. Para Carpegiani, a tendência é que ele evolua a cada cobrança. “Aquele nervosismo de bater as primeiras faltas, acho que já passou. Ele bate muito bem, tem muita capacidade e é, por isso, que eu autorizo e quero que ele bata”.

A delegação volta à Salvador na manhã de hoje, mas o elenco só se reapresent­a na quarta-feira à tarde, no Fazendão. Carpegiani terá o retorno de Renê Júnior e pode ter também a volta de Lucas Fonseca.

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