Novos rumos para hotéis da Costa do Sauipe
O Complexo Turístico da Costa do Sauipe, no litoral norte baiano, foi vendido para a Companhia Termas do Rio Quente, de Goiás, pelo valor de R$ 140,5 milhões, em processo que terminou na última sexta-feira (25). Ontem, o Grupo Rio Quente anunciou a compra oficialmente e revelou que pretende obter faturamento de R$ 240 milhões com a operação do complexo, em 2018, contrariando os R$ 29 milhões de déficit registrados pela última gestora, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), em 2016.
Para aquecer a operação na Bahia, a empresa goiana, que tem 50 anos de experiência no ramo, afirma já ter planejado os próximos seis anos, prevendo a reestruturação física do complexo, a transferência do modelo de negócio de Goiás para a Bahia, a implantação da operação de venda própria, além do diálogo com o governo e a Secretaria de Turismo.
Com a compra do complexo localizado a 76 quilômetros de Salvador, o grupo dobra seu tamanho e se torna um dos maiores do segmento no país. Para 2018, a companhia prevê faturar R$ 675 milhões em Goiás e na Bahia.
“A gente já tinha feito uma pesquisa de mercado para ampliar a nossa rede, que apontava para dois, três estados. No final, ficaram Pernambuco e Bahia. A oportunidade de Sauipe surgiu, nós encontramos a possibilidade do turismo e da hospitalidade, além da nova possibilidade de tratar com o público internacional. A Bahia é um destino muito importante no cenário brasileiro. Encaramos como uma grande oportunidade, traremos uma gestão nova, uma outra dinâmica”, comemorou Munir José Calaça, gerente de Experiência Relações Institucionais do grupo Termas do Rio Quente.
Calaça também afirmou que a companhia pretende apostar no cadastro do clube de férias do grupo, o Rio Quente Vacation Club, que possui mais de 26 mil famílias inscritas e nos parceiros de vendas de diárias; além da venda própria de passagens que, segundo ele, é uma vantagem competitiva que pode impactar nos valores das diárias.
Os funcionários atuais do complexo serão mantidos e capacitados pela empresa. “Nós vamos preservar, capacitar e motivar a equipe para a dinâmica do novo negócio. Vamos aproveitar a cultura local, as pessoas e investir nelas. Se tiver espaço para aumentar
Empresa goiana quer movimentar R$ 240 milhões em 2018