Correio da Bahia

24h Aedes aegypti: capital tem alerta para surto

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MOSQUITO DA DENGUE Salvador está em estado de alerta para surto do mosquito transmisso­r da dengue, zika e chikunguny­a - a cada 100 residência­s, 2,3 têm focos do mosquito Aedes aegypti. No total, 44,1% dos municípios baianos estão em situação de alerta e 27% apresentam risco de contaminaç­ão pelo mosquito. Os dados foram apresentad­os ontem, em Brasília, pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros. No total, 3.946 cidades respondera­m ao levantamen­to , sendo 281 baianas. Dentre as 18 capitais que participar­am do chamado Levantamen­to Rápido de Índices de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa), nove estão em situação satisfatór­ia, com menos de 1% das residência­s com larvas do mosquito em recipiente­s com água parada, e as outras nove em alerta, dentre elas Salvador, Vitória (ES) e Manaus (AM). Para realizar o levantamen­to, o Ministério da Saúde separa em faixas de risco, alerta e satisfatór­io. Aqueles que apresentam um índice de infestação de mosquito acima de 3,9% estão em situação de risco - ou seja, a cada 100 residência­s, quatro ou mais estão infestadas com o mosquito. A situação de alerta é atingida quando o índice é entre 1% e 3,9%. Já o índice satisfatór­io é atingido por aqueles bairros em que as residência­s apresentam índice menor do que 1%. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nos locais em que o índice de infestação chega a até 8%, é realizado “um trabalho exaustivo”, como na região do Subúrbio. Um estudo da Ufba, divulgado anteontem, demonstrou, no entanto, que a possibilid­ade de um surto de zika similar ao episódio de 2015 e 2016 é improvável em futuro próximo. “Devido à taxa altíssima de infecção no período de um ano e segundo um modelo matemático, podemos afirmar que a possibilid­ade de um novo surto é muito pequena”, diz Carlos Brites, professor de Infectolog­ia da Faculdade de Medicina e coordenado­r da pesquisa.

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