Correio da Bahia

Base aliada vê cenário ainda incerto para aliança eleitoral

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PRESIDÊNCI­A Embora o Planalto defenda uma candidatur­a única à Presidênci­a em 2018, a maioria das siglas da base aliada vê um cenário ainda incerto e evita se compromete­r com nomes colocados como possíveis candidatos. Há dirigentes que falam em candidatur­a própria e até em apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele seja candidato. No cenário atual, os partidos de centro trabalham entre os cotados com os nomes do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD). O escolhido, porém, dependerá do cenário político e econômico do próximo ano. Em entrevista anteontem, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que a ideia é construir uma candidatur­a única entre os partidos da atual base de sustentaçã­o do governo Temer para “representa­r esse legado”. O presidente Michel Temer articula a construção de uma ampla frente de centro-direita para ajudar na aprovação de pautas econômicas e quer mantê-la unida até a disputa eleitoral. Essa frente teria de fazer a defesa do legado de Temer. “Tudo vai depender de como a economia estará, como o ‘Fora, Temer’ ficará no próximo ano”, disse o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN). “Pode ser Alckmin, pode ser Meirelles. Mas não está descartada também uma candidatur­a própria nossa”, afirmou o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL). Ele diz que, atualmente, a sigla tem “pouca chance” de apoiar Lula, embora o presidente da legenda, senador Ciro Nogueira (PI), declare votar no ex-presidente.

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