Míssil coreano coloca EUA e ONU em estado de alerta
TENSÃO MUNDIAL A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse que a Coreia do Norte será destruída se ocorrer uma guerra. Harley participou da reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, ontem, depois que o governo norte-coreano lançou um míssil intercontinental no mar japonês, anteontem. “Nunca buscamos guerra com a Coreia do Norte e, ainda hoje, não a buscamos. Se ocorrer uma guerra, será por causa dos atos de agressão contínuos, como o que testemunhamos ontem (anteontem)”, disse Haley. A reunião foi convocada pelos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul. Durante a reunião, os EUA pediram novas sanções contra a Coreia do Norte. A embaixadora Nikki Haley também solicitou que todos os países rompam relações com Pyongyang. “Ninguém pode duvidar que o ditador da Coreia do Norte está se tornando mais agressivo em sua obsessão pelo poder nuclear. O mundo está muito próximo de uma guerra”, disse. Haley ainda dedicou parte de seu pronunciamento para pedir à China que o país corte o fornecimento de petróleo aos norte-coreanos. De acordo com ela, o presidente americano, Donald Trump, fez esse pedido ao presidente chinês, Xi Jinping, ontem, em conversa por telefone. “Chegamos a um ponto em que a China deve cortar o petróleo que vende à Coréia do Norte”, insistiu a embaixadora americana, que lembrou que quando Pequim tomou essa medida, em 2003, Pyongyang concordou em negociar. No Twitter, Trump falou que é preciso aplicar maiores sanções ao país. “Esta situação está insustentável”, escreveu. Segundo o governo norte-coreano, o míssil Hwasong-15 tem capacidade de atingir os EUA. O projétil chegou a 4,8 mil quilômetros de altitude e é o maior e mais poderoso já testado no país.