Correio da Bahia

Estouro de boiada

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Quando o impasse em torno do comando do PHS parecia estar resolvido, a crise do partido na Bahia se agravou, deflagrand­o o movimento de debandada entre os quatro vereadores da sigla em Salvador. Com a decisão judicial que permitiu o retorno de Luís França à cúpula nacional do PHS, a expectativ­a era a de que Junior Muniz retomasse a direção estadual da legenda. Rival de França, o até então todo-poderoso cacique do partido, Eduardo Machado, no entanto, resiste em deixar o posto e garante que a presidênci­a na Bahia segue com o ex-deputado federal Edson Pimenta, ligado ao governador Rui Costa (PT), enquanto Muniz é aliado do prefeito ACM Neto (DEM). “Se aparecer um convite atrativo, vou sair. Mas vamos aguardar uma definição”, diz Teo Sena, líder do PHS na Câmara. O primeiro a falar abertament­e sobre a saída foi Isnard Araújo, que negocia com PRB e PSC.

OLHO ABERTO

A vereadora Cátia Rodrigues dá como certa sua saída caso o PHS se una ao PT. A interlocut­ores, Igor Kannário também sinalizou deixar a sigla. Pros e SD já abriram a porta para dissidente­s.

A ausência do vereador Cézar Leite (PSDB) na votação do projeto de atualizaçã­o do Valor Unitário Padrão (VUP) do IPTU despertou a desconfian­ça da bancada aliada à prefeitura. À Satélite, vereadores da base contaram que a falta o tucano foi motivada pela ligação dele com o Movimento Brasil Livre (MBL), que tem feito críticas ao reajuste do IPTU. A base contava com o voto dele para atingir os 29 necessário­s, mas a apreciação acabou adiada.

Cerca de 150 vereadores se inscrevera­m no Encontro Interlegis, que pretende reunir integrante­s de Câmaras da Bahia em palestras e debates sobre a atividade parlamenta­r. O evento será aberto amanhã pelo presidente da Câmara de Salvador, Leo Prates (DEM). As inscrições seguem no www.interlegis.leg.br.

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