Correio da Bahia

Vendas do varejo baiano acumulam queda de 1,5%

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EM 2017 Enquanto o comércio varejista acumula alta de 1,4% em todo o Brasil neste ano, as vendas na Bahia amargam 1,5% de queda no mesmo período. No acumulado de 12 meses encerrados em outubro, o contraste também é grande – a média nacional é uma alta de 0,3% e o varejo baiano caiu 2,9%. Os números foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE) na Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

Em outubro, as vendas do varejo na Bahia seguiram em queda (-0,9%) em relação ao mês anterior. Foi o quarto recuo consecutiv­o no volume de vendas do varejo baiano, que já havia sido negativo, nessa comparação, em julho (-1,0%), agosto (-0,6%) e setembro (-0,9%). Frente ao mesmo mês do ano passado, em outubro, as vendas na Bahia voltaram a cair (-2,1%), depois de quatro altas consecutiv­as. Nessa comparação, o estado se descola do desempenho nacional (+2,5%) e acompanha outras sete unidades da Federação que também apresentar­am recuo – com destaque para Goiás (-10,5%) e Paraíba (-9,1%). Em relação ao mesmo mês do ano passado, em outubro/17, na Bahia, apenas 2 das 10 atividades do varejo tiveram resultados negativos: hipermerca­dos, supermerca­dos, produtos alimentíci­os, bebidas e fumo (-19,6%) e combustíve­is e lubrifican­tes (-1,7%). Entretanto, como são os setores de maior peso na estrutura do comércio varejista no estado, tiveram força o suficiente para levar ao recuo (-2,1%) no volume de vendas do mês. Os hiper e supermerca­dos, que representa­m cerca de 40% do comércio na Bahia, continuam exercendo a principal pressão de baixa e tiveram, em outubro (-19,6%), o maior recuo nas vendas de toda a série histórica da pesquisa (iniciada para esse indicador em 2001). Ao contrário do que ocorre no país em geral, onde os resultados seguem positivos desde junho deste ano, as vendas dos hiper e supermerca­dos na Bahia apresentam quedas consecutiv­as desde maio de 2015, sem mostrar sinal de redução no ritmo de recuo. Em 2017, já acumulam perdas de 13,7%. Por outro lado, o que segurou a queda nas vendas do varejo baiano em outubro, mais uma vez, foi o desempenho positivo dos setores de móveis e eletrodomé­sticos (33,5%); e dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (12,7%). Ambos seguem com vendas em alta.

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