24h Igreja do Bonfim lota para missas na véspera de Natal
CELEBRAÇÃO A bancária Laís Santos de Almeida, 35 anos, até confessou que não é das católicas mais fervorosas, mas garante: Natal bom, é Natal cheio de amor e fé. Os presentes e as comidas, comuns nos festejos de fim de ano, ficam em segundo plano, segundo a bancária. Grávida de cinco meses, Laís foi uma das centenas de pessoas que estiveram na Missa de Natal, na Igreja do Senhor do Bonfim, na manhã de ontem, para celebrar o nascimento de Cristo. “No Natal, sempre tento estar presente. Hoje, é só agradecer”, afirmou ela, acompanhada do marido, o advogado Edmundo Bustani. Juntos, eles aguardam a chegada dos gêmeos Lara e Theo. As celebrações começaram às 6h. Houve missa também às 7h, 9h e 11h. Durante a segunda missa, o padre João de Deus pregou harmonia, união e amor ao próximo. Segundo ele, o Natal deve ser reflexo de bondade e compaixão. De passagem por Salvador, a goiana Wilma Rosa, 64, não perdeu a oportunidade de acompanhar a missa. A turista não vê algo negativo no comércio em torno dos festejos de fim de ano. “Natal é amor, nascimento de Jesus Cristo e união da família. Não existe nada de ruim na tradição dos presentes. Como pode ser ruim algo que faz as pessoas sorrirem, serem felizes? Amor é felicidade. E mais, tudo na data faz referência a Cristo e à fé, então, só tem o que ser comemorado”, afirmou ela, que vai passar o Réveillon em Salvador. Já a dona de casa Raimunda Jesus, 61, condena a tradição dos presentes. “Só Jesus é o caminho, a salvação e a vida. De que adianta presentear se nas ações a gente não faz valer? Amor não é dar presente, amor é ter cuidado durante todo o ano, todos os dias. E o Natal é a simbologia disso, do amor ao próximo, pois é o dia do nascimento de Cristo, o único e grande Salvador”, salientou Raimunda.
Pituba (Nossa Senhora da Luz) 7h, 17h30 e 19h30
Itapuã 10h