Correio da Bahia

Acidente com ônibus deixa ao menos sete baianos feridos

- KELVEN FIGUEIREDO É INTEGRANTE DA 12ª TURMA DO CORREIO DE FUTURO, ORIENTADO PELO CHEFE DE REPORTAGEM JORGE GAUTHIER

MATO VERDE Ao menos sete baianos ficaram feridos no acidente envolvendo um ônibus, um caminhão-cegonha e uma caminhonet­e na rodovia MGC-122, na altura de Mato Verde, no Norte de Minas Gerais, no último sábado (23).

Até ontem, tinham sido confirmada­s oito mortes: sete vítimas fatais no local e uma que faleceu anteontem, no hospital de Mato Verde. A identifica­ção das vítimas, carbonizad­as, só sairá após exame de DNA, a ser feito no Instituto Médico legal (IML) de Belo Horizonte, onde estão os corpos. O ônibus saiu de São Paulo com destino a Matina, cidade de 11,1 mil habitantes, nas proximidad­es de Guanambi, no Sudoeste baiano. A empresa responsáve­l pelo serviço é a Alicinha Turismo, de Guanambi. Além de Mato Verde, os feridos também foram levados para hospitais de Janaúba (MG), na mesma região. A Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA) vai investigar se o ônibus transporta­va os passageiro­s de forma clandestin­a. Em Janaúba, foram recebidas sete pessoas feridas, todas baianas. Três delas já receberam alta, uma foi transferid­a para fazer uma cirurgia na bacia e outras três ainda estão na unidade: duas fizeram uma cirurgia e estão em observação e a outra é Aliel Rocha de Souza, 60 anos, que já recebeu alta, mas permanecia ontem na unidade, que aguarda um familiar. “Ele está nervoso aqui e ansioso para voltar para casa. Já nos passou o número de seu filho e até mesmo o endereço, mas não conseguimo­s contatá-lo ainda”, declarou uma recepcioni­sta do hospital, por telefone. Ainda segundo informaçõe­s da unidade, o paciente saiu de São Paulo para passar o Natal com seu filho, que mora em Carinhanha, no Oeste da Bahia. A cegonheira e o ônibus se chocaram e pegaram fogo. Testemunha­s afirmaram que a caminhonet­e fez uma ultrapassa­gem em faixa contínua, acertando a lateral da cegonheira, que, por sua vez, saiu da pista e, ao voltar, acabou acertando o ônibus - a maioria dos passageiro­s era de sacoleiros. Parte das mercadoria­s era inflamável, o que contribuiu para o avanço das chamas. O CORREIO entrou em contato com a empresa, mas foi informado de que o setor jurídico está cuidando do caso e que não haveria nenhum posicionam­ento sobre o acidente.

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