Correio da Bahia

Piauí autoriza a produção de remédio derivado da maconha

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A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) soltou cerca de 50 mil balões coloridos biodegradá­veis no Pátio do Colégio, centro histórico da capital paulista, ontem, às 12h30. O evento acontece há 25 anos e, desta vez, fez alusão à união do Brasil, que segue aos poucos em direção à recuperaçã­o econômica, segundo dados de várias instituiçõ­es financeira­s. CANABIDIOL O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), assinou, quinta-feira, a autorizaçã­o para a produção de canabidiol, substância presente na planta da maconha, a Cannabis sativa. Os estudos e o processame­nto da substância ficarão a cargo do Ceir (Centro Integrado de Reabilitaç­ão) e das universida­des federal e estadual, que fabricarão o medicament­o com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). O trabalho começa já no início do ano e, ainda em 2018, o Estado diz esperar contar com uma câmara setorial de biotecnolo­gia para apoiar a produção. Para o governador, a iniciativa beneficiar­á pessoas que sofrem com convulsões e epilepsias. "Antes importávam­os o canabidiol da Califórnia e de Israel, o que gerava um custo muito elevado e, a partir da autorizaçã­o da produção, o Piauí passa a produzir seu próprio produto, com um investimen­to de cerca de R$ 1 milhão", diz. Tanto no Piauí, quanto em outras partes do País, muitas ações tramitam na Justiça envolvendo pessoas que pedem o direito de cultivar maconha em casa para retirar a substância visando o uso medicinal. No Estado, que é o primeiro a liberar a produção do canabidiol, pesquisas já vinham sendo realizadas desde o primeiro semestre deste ano.

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CINQUENTA MIL BALÕES NO CÉU DE SAMPA

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