Correio da Bahia

Para subir no topo

- Fernanda Varela fernanda.varela@redebahia.com.br

Último evento esportivo oficial do ano, a tradiciona­l Corrida Internacio­nal de São Silvestre acontece hoje, em São Paulo, com largada às 7h20 (horário da Bahia). Na 93ª edição do evento, que reunirá 30 mil atletas, os brasileiro­s tentam quebrar um jejum que chega a sete anos.

Desde 2010, um atleta do Brasil não sobe ao topo do pódio. O último a conseguir o feito foi Marilson dos Santos, que venceu a prova em 2010. Desde então, Quênia e Etiópia dominaram a prova, com três triunfos para cada país. O atual campeão é o etíope Leul Aleme, que não vai correr neste ano. Em compensaçã­o, o queniano Stanley Biwott, campeão da São Silvestre e da Maratona de Nova York de 2015, tem participaç­ão garantida.

Pela categoria feminina, o tempo sem ver uma brasileira cruzando a linha de chegada na primeira posição é ainda maior: 11 anos. A última foi Lucélia Peres, em 2006. Desde então, só Quênia e Etiópia fizeram vencedoras, com sete e três triunfos, nesta ordem.

A principal aposta do Brasil é o mineiro Giovani dos Santos, que garantiu um lugar no pódio nas últimas seis edições e recentemen­te conquistou o hepta na Volta Internacio­nal da Pampulha, em Belo Horizonte. Além dele, são fortes candidatos Franck Caldeira; campeão da prova em 2006, Wellington Bezerra; bicampeão do ranking da CBAt e quarto na Maratona de São Paulo deste ano; Gilberto Lopes, vice-campeão da Eu Atleta 10K Rio 2017; Valério Fabiano e Éderson Pereira.

Entre as mulheres, os principais nomes são os de Tatiele de Carvalho, melhor brasileira da São Silvestre no ano passado e Joziane Cardoso dos Santos, que sagrou-se campeã na Pampulha em 2014 e da Eu

Atleta 10K Rio deste ano.

Brasileiro­s tentam quebrar jejum de sete anos hoje, na São Silvestre

ESTRANGEIR­OS

Para quem vai acompanhar a prova pela televisão, é bom secar os estrangeir­os. Prometem dar trabalho o etíope Dawitt Admasu, além dos quenianos Paul Lonyangata, Philemon Cheboi, Edwing Rotich, Paul Kipkemboi, o ugandense Maxwell Rotich, o tanzaniano Saidi Makula, o boliviano Jorge Fernandez e o peruano Yerson Orellana.

Entre as mulheres, oferecem perigo as quenianas Flomena Daniel, Leah Jerotich, Paskalia Chepkorir e Kobenhavn, além da etíope Ymer Wude, a tanzaniana Failuna Matanga, a chilena Margarida Guineo e a argentina Marcela Cordeiro.

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Campeão em 2015 e um dos favoritos deste ano, o queniano Stanley Biwott treina no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, antes da Corrida Internacio­nal de São Silvestre

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