Correio da Bahia

Lanchonete popular só funcionou por três anos

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A Lanchonete Popular foi idealizada em 2011, pela Infraero, para atender a demandas de passageiro­s que reclamavam do preço das comidas nos aeroportos brasileiro­s. Hoje, no entanto, ainda não é maioria nos terminais aéreos do país: somente 11 dos 59 aeroportos abrigam a iniciativa, sendo Recife a única capital nordestina da lista. Em média, os produtos vendidos em lanchonete­s populares são 40% mais baratos do que em outros estabeleci­mentos dentro do próprio aeroporto, de acordo com a Infraero.

O modelo de lanchonete popular chegou ao aeroporto de Salvador em 2013, mas deixou a capital três anos depois, após o término do contrato, sem previsão de retorno. A francesa Vinci, que passa a administra­r o terminal este ano, informou ao CORREIO que ainda não há planejamen­to para novas lanchonete­s populares no terminal, mas que planeja um novo “mix comercial, que incluirá diversas opções de alimentaçã­o e varejo na nova área comercial, cujas lojas ainda não estão definidas”.

A empresa também afirma que pretende trabalhar em conjunto com os inquilinos atuais e futuros para que a oferta comercial correspond­a às expectativ­as dos passageiro­s. Salientou, no entanto, que a determinaç­ão dos preços é do lojista e não é responsabi­lidade do Aeroporto.

O Aeroporto Internacio­nal de Salvador Deputado Luís Eduardo Magalhães foi leiloado em março de 2017 ano por R$ 660 milhões para a companhia francesa . O contrato de concessão por 30 anos foi assinado em julho de 2017, quando foi iniciado um período de administra­ção conjunta com a Infraero. A partir de março, os franceses assumem totalmente a administra­ção do terminal, que perdeu a liderança no número de passageiro­s no Nordeste para Recife (PE) no mês passado.

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