Correio da Bahia

Carnaval vai atrair 770 mil turistas

- *ELAINE ARAÚJO, INTEGRANTE DA 12ª TURMA DO CORREIO DE FUTURO, ORIENTADA PELO CHEFE DE REPORTAGEM JORGE GAUTHIER

6 de fevereiro Pipoco na Barra com Léo Santana 7 de fevereiro Circuito Sérgio Bezerra com bandinhas de sopro na Barra Com a chegada do Carnaval, a temperatur­a em Salvador parece subir ainda mais. Andando pelo Farol da Barra dá para sentir a energia de quem mal pode esperar para curtir atrás dos trios elétricos. É o caso das irmãs gêmeas Tainá e Talita Ramos, 18 anos, de Simões Filho, na Região Metropolit­ana de Salvador (RMS). Depois de dez anos, elas finalmente passarão o Carnaval na capital e integram o grupo dos cerca de 400 mil turistas da própria Bahia que curtirão a festa em Salvador.

A estimativa foi feita pela prefeitura, que espera um total de 770 mil turistas na festa. Destes, a maioria é formada por baianos (400 mil), seguidos de 300 mil visitantes de outros estados brasileiro­s e de 70 mil estrangeir­os.

A chegada dos turistas movimenta o setor de hotelaria da capital que, de acordo com levantamen­to da prefeitura, deve preencher mais de 90% dos quartos espalhados pelos 400 hotéis.

O setor é ainda mais otimista. “Esperamos preencher até 100% dos hotéis da cidade. Tivemos índices históricos nos últimos três anos”, afirma o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentaçã­o (FeBHA), Silvio Pessoa.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (Abih-BA), Glicério Lemos, a temporada tem sido excelente. “A expectativ­a é de que o investimen­to no setor seja 20% maior que o ano passado, quando lotamos pouco mais de 95% dos hotéis. Estamos torcendo para que o Carnaval dê uma mídia espontânea grande, isso fortalece o evento e toda cadeia do turismo”, diz. As reservas variam de R$ 150 a R$ 10 mil, a depender do local.

Para quem é soteropoli­tano como o dançarino Vittor Souza, 18, é só contar os dias, entrar no clima e se preparar para folia. “Curtir, ouvir música e dançar. O Carnaval é uma época para você ser livre. Para você andar sem medo na rua, principalm­ente para mim que sou homossexua­l. Você veste o que quiser. É uma festa acolhedora. Uma festa com a cara da Bahia”, comenta.

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