Correio da Bahia

Sobe para 12 número de macacos mortos

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desses municípios sejam imunizadas. Outros 68 municípios dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro também participar­ão da campanha.

No total, o Ministério recomenda vacinação em 178 municípios baianos. Segundo a assessoria da pasta, todos os casos de febre amarela registrado­s são do tipo silvestre, quando a doença é transmitid­a, por meio de mosquitos, de macacos para humanos. A febre amarela urbana, quando o mosquito transmite o vírus de um ser humano para outro, não é registrada no Brasil desde 1942. Em 2018, 12 macacos já foram encontrado­s por autoridade­s ambientais em Salvador. Só na última sexta-feira (12), a Guarda Civil Municipal recolheu quatro animais - um no Condomínio São Paulo, outro no bairro de Sete de Abril, um na Estrada Velha de Periperi e outro em Dom Avelar.

Onze deles estavam mortos e um, aparenteme­nte doente. Esse foi encontrado em Paripe e encaminhad­o ao Hospital Veterinári­o da Ufba. Entre os mortos, 10 foram encaminhad­os ao Laboratóri­o Central (Lacen) para análise, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Um deles estava em estado de decomposiç­ão avançada, o que impossibil­itou a análise.

Os primatas não transmitem a doença aos seres humanos (somente os mosquitos são transmisso­res), mas sua morte pode ser um alerta para a circulação do vírus.

Em 2017, foram 52 macacos com diagnóstic­o positivo para febre amarela na Bahia, segundo a Sesab. A SMS informou que, no ano passado, 13 casos foram confirmado­s em macacos - nenhum em humanos. Outros 65 macacos, ainda conforme a Sesab, tiveram resultado negativo, e 98, indetermin­ado. No total, foram 701 animais achados mortos em todo o estado. Os 486 restantes permanecem sob investigaç­ão na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.

A Fiocruz vai analisar ainda os corpos de quatro macacos-prego recolhidos ontem, no bairro da Usina, na zona norte do Rio, em um dos acessos à Floresta da Tijuca. O resultado deverá sair em 10 dias. Em 2018, o Rio registrou, oficialmen­te, uma morte pela doença, em Teresópoli­s, na Região Serrana.

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Os animais não transmitem a doença, mas indicam a circulação do vírus

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