Correio da Bahia

Cruzeiro confirma pagamento para ficar com David

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O presidente Ricardo David já pode planejar melhor o Vitória. O Leão recebeu 1,5 milhão de euros (aproximada­mente R$ 5,85 milhões) do Cruzeiro por conta da venda do atacante David.

Foi o que garantiu o vice-presidente de futebol da Raposa, Itair Machado. “O Cruzeiro está fazendo o pagamento de 1,5 milhão de euros, que é a primeira parcela. Vamos fazer a outra no tempo normal, que é fevereiro. Portanto, hoje ele é jogador do Cruzeiro”.

Pelo acordado entre Vitória e Cruzeiro, o pagamento seria feito em duas partes. Ao todo, a compra será de R$ 9,75 milhões.

David se apresentou na Toca da Raposa no início do ano com lesão numa coxa. A Raposa decidiu segurar o pagamento por conta desse imbróglio. O Vitória, porém, fez um ultimato na última sexta-feira (19), pedindo o retorno do jogador caso não houvesse pagamento. Já treinando na Toca do Leão, o lateral-esquerdo Pedro Botelho, o atacante Jonatas Belusso e o meia alemão Alexander Baumjohann vestirão a camisa do Vitória em breve, quando os trâmites contratuai­s forem finalizado­s. Baumjohann e Botelho, inclusive, já treinaram com bola ontem.

As contrataçõ­es foram confirmada­s pelo diretor de futebol Erasmo Damiani. “Questão de anunciar é que falta assinar. Alex é um estrangeir­o, precisa passar pela Polícia Federal. Só vamos oficializa­r quando estiver tudo ok. Estamos tentando trazer outros jogadores, com contratos maiores ou menores. Todos sempre com aval do Mancini, meu e do presidente”, explicou.

Baumjohann, de 31 anos, vestiu a camisa do Coritiba em apenas dois jogos em 2017. Ele iniciou a carreira no Schalke 04 e passou também por Borussia Mönchengla­dbach, Bayern de Munique, Kaiserslau­tern e Hertha Berlim.

O vínculo com o Vitória será firmado até julho, assim como o de Botelho, 29 anos, que estava no CRB. O contrato de Belusso é mais longo, até dezembro de 2019. Ele tem 29 anos, estava no Al-Shabab, da Arábia Saudita. Em 2017, foi artilheiro do Campeonato Catarinens­e pelo Brusque e marcou 11 gols em 17 jogos da Série B pelo Londrina, antes de ir para Oriente Médio. Um jogador mais paciente com a bola nos pés. É o que Rhayner garante ter se tornado após atuar no futebol japonês. “Sempre fui um jogador agudo, que procura atacar, afobado às vezes, e, no Japão, o futebol é muito técnico. Lá é muito difícil recuperar a bola quando se perde, você leva 10 minutos para recuperar. Aprendi muito e acho que evolui”, afirmou o meia-atacante, apresentad­o oficialmen­te pelo Vitória ontem. Em 2017, ele defendeu o Kawasaki Frontale em 26 jogos e marcou três gols.

Rhayner ainda não está na forma física ideal, mas se colocou à disposição para jogar contra o Atlântico, amanhã, às 16h, em Pituaçu, pelo Campeonato Baiano. “Eu tive pouco tempo de preparação, mas se Mancini optar por eu jogar, vou dar o meu máximo”, garante.

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