Correio da Bahia

Tiroteio reacende debate sobre armas

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O governador da Flórida, o republican­o Rick Scott, pediu ontem uma “conversa verdadeira” sobre o porte de armas nos Estados Unidos. Em uma coletiva de imprensa, Scott disse que está prevista para a próxima semana uma reunião com legislador­es estaduais sobre o tema. “Não podemos perder outros jovens para a violência nas escolas”, lamentou.

Em outra vertente do debate, o presidente da Câmara dos Representa­ntes dos EUA, o republican­o Paul Ryan, argumentou que o tiroteio “não pode ameaçar o direito ao porte de armas”.

Ryan não hesitou em defender o atual governo, que foi criticado por não mostrar postura firme sobre o controle de armas no primeiro ano de mandato de Donald Trump, marcado por massacres como o de Las Vegas, com 59 mortos. Somente nos dois primeiros meses deste ano ocorreram 17 tiroteios em escolas do país.

O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, qualificou o ataque na Marjory Stoneman como uma “tragédia” e pediu que o Congresso “olhe para essas questões”, referindo-se às armas. A declaração revela a distância de opiniões em relação à posição de Trump, que reluta em mudar o controle de armas nos EUA. Em mensagem sobre o ataque, Trump qualificou o autor do tiroteio como “mentalment­e perturbado” e disse que os vizinhos e colegas de classe tinham de ter reportado o comportame­nto “mau e errático” do suspeito.

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