CONFIRA O CRONOGRAMA
Começa na próxima segunda-feira a inspeção veicular dos transportes escolares do 1º semestre de 2018, segundo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) de Salvador.
Mais de mil veículos, segundo a Semob, passarão pelo serviço de inspeção na sede da Coordenadoria de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), no Vale dos Barris.
O atendimento será realizado de segunda a sexta-feira, até o próximo dia 9 de março, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 16h30. O valor a ser pago pela taxa de vistoria é de R$ 81,79.
Aquele que não apresentar o veículo na data marcada pagará multa de R$ 42,30. A meta da Semob é vistoriar cerca de 100 veículos por dia por meio da ordem do número do alvará, conforme cronograma (veja ao lado).
Além disso, a documentação exigida inclui cartão de identificação, carteira de identidade, comprovante de residência, licenciamento atualizado, carteira de identidade, carteira de habilitação classe D, pagamento da taxa de vistoria, “nada consta” de multas de trânsito e selo GNV. Os fiscais vão observar pontos como padronização obrigatória dos veículos, higiene e estado de conservação.
Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (71) 3202-9064 e 3202-9070. 26/2/2018 Alvarás 0001 a 0100
27/2/2018 Alvarás 0101 a 0200
28/2/2018 Alvarás 0201 a 0300
1º/3/2018 Alvarás 0301 a 0400
2/3/2018 Alvarás 0401 a 0500
5/3/2018 Alvarás 0501 a 0600
6/3/2018 Alvarás 0601 a 0700
7/3/2018 Alvarás 0701 a 0800
8/3/2018 Alvarás 0801 a 0900
9/3/2018 Alvarás 9001 em diante
Em meio às denúncias do Ministério Público Estadual (MP-BA) contra 20 dos 21 vereadores de Camaçari, a Câmara do município retornou, ontem, às atividades para o ano legislativo de 2018. Primeiro a discursar na sessão de abertura dos trabalhos, o presidente da Casa, Oziel Araújo (PSDB), que teve um pedido de prisão preventiva solicitado pelo MP-BA, negou qualquer irregularidade e disse que nada foi feito de má-fé pelos vereadores.
A denúncia, feita pelo promotor Everardo Yunes, foi por associação criminosa e apropriação de verbas públicas (peculato). No início, o promotor havia denunciado 17 vereadores. Ao longo do processo, outros três foram incluídos na ação, um deles é o vice-presidente da Casa, conhecido como Zé do Pão (PTB).
De acordo com o promotor, Zé ameaçou uma testemunha do processo. Além disso, o vice-presidente também é acusado de ter recebido uma rescisão no valor de R$ 28 mil, que era de direito de um ex-assessor que trabalhou para ele. Apenas um vereador ficou de fora das acusações: o pastor Jair (PRB). “Também pedimos a prisão preventiva do vice e acredito que amanhã (hoje) a Justiça vai dar alguma resposta”, afirmou o promotor.
Em sua defesa, Zé do Pão afirmou à TV Bahia que não “devia nada” e que as acusações do MP eram “infundadas”. “Não devo nada. Nessa casa (a Câmara), ninguém deve nada”, disse ele.
Os parlamentares aprovaram em 2017 uma lei que aumentou os próprios salários em R$ 2.578,45. O pagamento dos novos valores, no entanto, foi suspenso por força de uma liminar judicial deferida a pedido do MP em uma ação civil pública.
De acordo com o promotor, por meio de uma “manobra fraudulenta, o presidente da Câmara e demais vereadores acionados providenciaram meios de suprir os valores que deixaram de receber. Isso foi possível, segundo ele, porque Oziel Araújo exonerou 18 servidores comissionados ligados aos vereadores e os nomeou no mesmo dia para cargos com salários maiores.
A sessão de ontem contou com a presença do prefeito Elinaldo Araújo (DEM), além de secretários municipais e dos vereadores. O presidente do Legislativo disse que “algumas pessoas” estão tentando tirar proveito político do caso e, assim, macular a imagem da Câmara. Contudo, disse confiar na Justiça e na inocência dos vereadores. O edil enfatizou ainda que todas as ações dos vereadores estão pautadas dentro da lei.