Correio da Bahia

24h Paisagem urbana

- JÚLIA VIGNÉ, COM SUPERVISÃO DA EDITORA ANA CRISTINA PEREIRA

Salvador tem uma Casa Branca - e não é o terreiro de candomblé. Uma versão da obra da residência oficial dos presidente­s americanos foi construída com o mesmo projeto arquitetôn­ico em pleno Corredor da Vitória. A casa fica localizada à frente do moderno edifício Vitória Tower.

Essa foi uma das especifici­dades arquitetôn­icas da cidade demonstrad­as ontem em uma ação conjunta ao lançamento do caderno especial Salvador Concreta, produzido por estudantes de Jornalismo da 12ª Turma do programa Correio de Futuro e disponibil­izado em um caderno especial na edição de hoje.

Da Graça ao Campo Grande, um quebra-cabeça arquitetôn­ico de 15 prédios que contam a história de Salvador. O roteiro foi idealizado por Diego Viana, arquiteto sócio do escritório Urban e do Instagram Prédios de Salvador, que cataloga as edificaçõe­s da capital baiana.

De projetos arquitetôn­icos premiados na Bienal de Arquitetur­a de São Paulo e prédios ícones de gerações a estilos brutalista­s impression­antes, passando por estruturas suspensas e pilastras com formatos diferencia­dos, a caminhada de 3 km foi repleta de histórias.O percurso começou no Edifício Dourado, na Graça, o primeiro prédio residencia­l de Salvador da década de 30, e terminou no Hotel Sheraton, construído na década de 50.

Essa foi a primeira vez que um produto do projeto foi antecedido por um evento destinado a leitores e convidados. De acordo com Linda Bezerra, editora-chefe do CORREIO e uma das orientador­as do projeto, a ação foi pensada para acrescenta­r ainda mais informaçõe­s sobre o Salvador Concreta. “A gente vai sempre pensar em novas ações para melhorar o conteúdo, acrescenta­r informação, dar visibilida­de às marcas, ao produto e ao jornal. Este ano ainda envolvemos o leitor, a quem estamos a serviço”, disse.

Para Marcelo Gentil, gerente de Comunicaçã­o da Odebrecht S.A , o passeio possibilit­ou conhecer a cidade através da sua arquitetur­a. “Até pouco tempo, o estilo que prevalecia na capital era o colonial. Hoje, pudemos perceber as diversas fases disso vividas por Salvador através de seus prédios. Para nós foi um projeto muito interessan­te, uma tarde muito prazerosa, especialme­nte por ver quantos prédios e equipament­os foram contribuiç­ões a partir das construçõe­s da Odebrecht”, ressaltou. A construtor­a patrocina o programa, com apoio da FSBA.

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Primeiro prédio residencia­l de Salvador

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