De volta ao caso Ba-Vi
O Ba-Vi do dia 18 de fevereiro terá mais um capítulo hoje, às 18h, quando ocorrerá o julgamento dos eventos do clássico em segunda instância, no Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol da Bahia (TJD-BA).
Na sessão, serão julgados os recursos entregues por Vitória, Bahia e pela procuradoria. O rubro-negro reclama da sua condenação na primeira instância e da multa de R$ 100 mil por ter forçado o final do Ba-Vi. O clube também pede a revisão das penas dadas aos atletas Kanu (de 10 partidas), Yago, Denílson e Rhayner (de 8 partidas).
Já o tricolor pede a revisão das penas dadas a Edson e Rodrigo Becão (de 8 jogos), e pede a absolvição de Vinícius, que já cumpriu seu gancho de duas partidas.
O Bahia também pede que seja considerado parte interessada na denúncia contra o
Será um julgamento mais rápido do que o primeiro, já que não serão colhidas novas provas e nem novos depoimentos. Será bem objetivo
Ruy João Vitória por ter forçado o fim da partida. Com isso, o Esquadrão pretende apresentar uma prova contra o rival: um laudo pericial encomendado pelo clube que comprovaria que o técnico Vagner Mancini pediu ao zagueiro Bruno Bispo para que tomasse o segundo cartão amarelo.
Já a procuradoria pede a revisão de todas as sentenças, inclusive as absolvições do técnico Vagner Mancini e dos zagueiros Bruno Bispo e Ramon da denúncia por ter forçado o final da partida.
Apenas o supervisor do Vitória Mário Silva e o atacante André Lima, denunciados e absolvidos na primeira instância por terem contribuído para o final da partida, estão fora do julgamento de hoje.
Diferentemente da primeira instância, quando o julgamento seria realizado por cinco auditores, mas um alegou impedimento, desta vez, o tribunal será composto por nove novos membros. Cada um terá direito a um voto.
Até agora, nenhum dos auditores alegou impedimento – ou seja, apresentou motivo para não votar. Eles têm até o início da sessão para fazê-lo. O julgamento em segunda instância deve ser bem mais rápido do que o primeiro, já que não serão colhidas novas provas e nem serão ouvidas novas testemunhas.