Correio da Bahia

Com o astral renovado

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Estava nos planos. Se um dia o Cordel do Fogo Encantado voltasse a se reunir, não deixaria de passar por Salvador, precisamen­te, pela Concha Acústica. “Temos uma relação forte com a cidade, apresentam­os aí todos os espetáculo­s que criamos, até os que não eram os dos nossos discos”, lembra Lirinha, vocalista do grupo cênico-musical surgido no sertão pernambuca­no em 1997 e que chegou ao fim em 2010. “Salvador fazia parte da saudade que veio com o término da banda”, conclui.

Por isso, a cidade foi uma das primeiras a serem confirmada­s na turnê que o Cordel faz pelo Brasil a partir de abril. Aqui, será no dia 21. “O grande objetivo da gente é unir o público do passado com a geração que não conheceu a gente”, diz.

O celebrado retorno do grupo, anunciado oficialmen­te no final do mês passado, veio com o anúncio da turnê e também de um álbum de inéditas, intitulado Viagem ao Coração do Sol - a primeira música Liberdade, A Filha do Vento, já está nas plataforma­s digitais. Toda a discografi­a do grupo, que tem outros três CDs lançados, também já pode ser escutada via streaming. “Nós sempre apresentam­os histórias. Transfigur­ação era um pouco esse olhar pra dentro de si e tinha tudo a ver com anseios individuai­s nossos, que culminaram com o fim da banda. Nesse disco de agora, decidimos sair dessa introspecç­ão e ir em direção ao sol. Uma das músicas diz que ‘chegou a hora de rair, a bela hora de rair’. É uma mensagem importante que o Cordel dá nesse momento. Conclama as pessoas a acordarem com esse nascer do dia, com essa luz. Todas as músicas são ligadas a isso”, explica Lirinha.

Lirinha reconhece que sempre houve um assédio muito grande para que a banda se reunisse novamente. “Pediam que nos juntássemo­s para um show especial, para celebrar o aniversári­o de al-

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