Força-tarefa para desmentir boatos
Uma equipe de voluntários das áreas de Comunicação e Direito lançou uma página na internet para combater as notícias falsas de difamação da vereadora carioca Marielle Franco (Psol). A página (www.mariellefranco.com.br/averdade) foi construída com o apoio da família e inserida no site do mandato de Marielle.
No site, são enumeradas e negadas cinco informações falsas divulgadas em redes sociais: Marielle nunca se relacionou com o traficante Marcinho VP, não foi eleita pelo Comando Vermelho, não consumia maconha, não defendia bandidos e também não engravidou aos 16 anos, mas aos 18 anos.
A desembargadora Marilia Castro Neves reconheceu que repassou “de forma precipitada” notícias contra Marielle. Ela associou o crime a falsos comportamentos da vereadora. As declarações geraram forte reação. O Psol acionou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Líderes do PT na
Câmara protocolaram ontem uma representação na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF). Na sexta-feira, Fraga publicou no Twitter um comentário onde apontou a suposta relação entre Marielle e o Comando Vermelho. A postagem foi removida anteontem, após protestos dos internautas.
Paralelamente, o Psol prepara uma representação contra Fraga no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar. O pedido de punição deve ser protocolado amanhã.
Em Ipanema, um padre de 81 anos chegou a ser interrompido e xingado por dois homens enquanto celebrava uma missa, após citar o assassinato da vereadora.