Pessoas com deficiência testam bikes adaptadas
A designer Mariana Andrade, 23 anos, via todos os seus amigos pedalando e não podia acompanhá-los. Uma paralisia cerebral comprometeu os movimentos das pernas e ela não encontrava bicicletas adaptadas. “Comecei a procurar esse ano, mas não encontrei nada muito barato. Acabei desistindo”, contou. As comemorações do aniversário de Salvador fizeram este sonho de Mariana se tornar realidade. Na manhã de ontem, pessoas com mobilidade reduzida puderam experimentar a sensação de andar em cima de uma magrela.
O projeto Bike Sem Barreiras disponibilizou gratuitamente três tipos de bicicletas adaptadas e monitores na Avenida Magalhães Neto, na Pituba, para que mais pessoas tivessem acesso ao programa Salvador Vai de Bike. Em um dos modelos, a pessoa ficava em uma espécie de cadeira acoplada a uma bike; em outro o ciclista especial pedalava com as mãos, e o terceiro tipo era uma bicicleta dupla, em que o monitor ia na frente conduzindo o guidom e a outra pessoa, atrás, pedalando. “Foi muito bom usar a bicicleta em que eu pude pedalar com a mão. É maravilhoso você estar lá, fazer o esforço e ver o resultado. Agora estou animada para as próximas edições”, disse ela.
As bikes adaptadas com os monitores agora ficam disponíveis todo domingo, das 8h às 12h, na Magalhães Neto. A iniciativa é uma parceria do Movimento Salvador Vai de Bike com a Unidade de Políticas para Pessoa com Deficiência (UPCD), Faculdade Maurício de Nassau e apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer.
Oficina Hip Hop (breakdance) e oficina de Dança Afro com o professor Robson Correi no Espaço Boca de Brasa - Avançar no Bairro da Paz.