PRESENTE
Um presente de 20.000 m² com o objetivo de salvar vidas não é para qualquer comemoração, afinal são 469 anos da primeira capital do Brasil. Salvador ganhou de presente um Hospital Municipal novinho, que foi apresentado, ontem, pelo prefeito ACM Neto e já tem data e hora para abrir as portas: 4 de abril, às 19h.
E esse foi só o principal presente, o maior. Também ontem, o prefeito inaugurou a Praça Lord Cochrane, na Av. Garibaldi e, a partir de hoje, terão início as obras de implantação do BRT de Salvador, com corredores exclusivos para ônibus que devem me- lhorar a mobilidade urbana.
O primeiro hospital municipal da história da cidade está pronto para receber seus primeiros 30 pacientes no dia 30 de abril. Esses pacientes serão encaminhados do Samu metropolitano ou da regulação municipal e estadual, vindo das UPAs.
A cada dia, serão abertos mais 30 leitos para pacientes até o seu pleno funcionamento, no dia 30 de abril, quando 500 pacientes poderão ser atendidos por dia somente na urgência e emergência. Assim, no dia 5 de abril, terão 60 leitos disponíveis, 90 no dia 6 e assim por diante. Até a abertura total dos 280 leitos.
No dia 9 de abril começa a funcionar o ambulatório, atendendo para consultas especializadas aqueles que já receberam alta do hospital. A partir do dia 30, o setor de emergência começa a atender por demanda espontânea, ou seja, as pessoas poderão ir por seus próprios meios até a unidade e ser atendidas. “Esses 25 dias são uma fase de adaptação, avaliação e treinamento até a última semana de abril, quando começa a funcionar completamente”, explicou o prefeito ACM Neto.
Apresentado como o maior presente para a capital baiana em seu aniversário, o Hospital Municipal de Salvador fica em Boca da Mata, região de Cajazeiras, tem 20.000 m² de área construída, 280 leitos, dez especialidades médicas, seis salas de cirurgia, heliponto, ambulatórios. A capacidade é de mil internamentos por mês, três mil consultas no ambulatório e hospital dia, 13 mil exames e 500 cirurgias.
“A gente espera preservar milhares de vidas soteropolitanas, que vão ter que esperar menos na regulação. A decisão de investir R$ 120 milhões neste equipamento vai ao encontro dessa demanda enorme de cirurgias e procedimentos de alta complexidade que existe em Salvador”, disse o prefeito.
Segundo o secretário de Saúde de Salvador, José Antônio Rodrigues Alves, a rede municipal conta com 210 leitos em UPAs e PAs com pacientes aguardando transferência para unidades hospitalares. “Então existe um anseio da população para que essa transferência aconteça mais rapidamente”, disse.
“Temos necessidade de ampliação dos leitos públicos de urgência e emergência na capital, principalmente na área de retaguarda. Houve uma redução de leitos públicos na cidade, principalmente com o descredenciamento de unida-