Correio da Bahia

24h Luther King imortal

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De Atlanta, local de seu nascimento, a Memphis, onde foi assassinad­o, passando por Washington, onde até o controvers­o presidente Donald Trump emitiu nota em sua homenagem, Martin Luther King Jr. foi lembrado, ontem, 50 anos depois de sua morte, por centenas de admiradore­s e familiares que promoveram marchas e discursos em memória do ativista que passou a vida lutando contra o racismo e pelos direitos civis dos negros norte-americanos.

Trump, que chegou a comparar o líder negro ao presidente Abraham Lincoln, que aboliu a escravidão, embora tenha se esforçado, recebeu muitas críticas nas redes sociais por ter abordado o Dia de Martin Luther King - como a data que anualmente lembra sua morte é chamada - de forma burocrátic­a e protocolar.

O presidente foi evasivo ao dizer que Luther King Jr. deixou um legado de justiça e paz, mas não tocou no calcanhar de aquiles da sociedade norte-americana, o racismo, que persiste mais de cinco décadas depois de um dos mais célebre discursos pacifistas e antirracis­mo da humanidade, aquele em que Luther King Jr. diz ter o sonho de ver os quatro filhos crescerem “em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.”

Entre os principais eventos do dia de ontem em Memphis, um dos mais emblemátic­os foi a marcha organizada pelo sindicato dos garis da cidade. Luther King Jr. estava em campanha, protestand­o contra os baixos salários dessa categoria, quando foi morto, em 4 de abril de 1968.

O filho mais velho de

King, Martin Luther King

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Centenas de pessoas comparecer­am à marcha pelos 50 anos da morte de Martin Luther King

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