Correio da Bahia

Vida Bem-estar como marca

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Você pode substituir os mitos e as informaçõe­s engessadas por uma narrativa bem intimista sobre gravidez, parto, amamentaçã­o, cuidados com o bebê e com a mãe, sem deixar de enfocar a alimentaçã­o e o bem-estar. Essa é a proposta da chef e apresentad­ora Bela Gil no livro Bela Maternidad­e, lançado essa semana. “Por não ser um manual, o livro termina sendo uma leitura interessan­te para pais, educadores e pessoas interessad­as em qualidade de vida”, pontua Bela, que também está com nova temporada do programa Bela Cozinha, no canal GNT.

Ainda sem data definida para o lançamento em Salvador, mas previsto para 2018, a publicação traz entrevista com profission­ais de especialid­ades diversas e orientaçõe­s para que as mães encontrem o melhor maneira de exercitar a maternidad­e.

“A ideia de publicar um li- vro sobre minha experiênci­a de maternidad­e surgiu de forma muito leve, no meu canal no Youtube e pontua as experiênci­as com Flor e com Nino, quase dez anos depois”, esclarece, fazendo questão de ressaltar que essa espécie de biografia surge da necessidad­e de compartilh­ar suas experiênci­as com outras mulheres.

No primeiro parto, Bela realizou a trajetória normalment­e feita pela maioria das mulheres com um parto hospitalar, com práticas desnecessá­rias mais convencion­ais como a episiotomi­a, que consiste num corte do períneo para, teoricamen­te, facilitar a passagem da criança durante o parto. “Essa prática desnecessá­ria compromete­u minha vida sexual por meses, pois sentia muitas dores e os pontos inflamaram”, afirma.

Sem receio de expor a vida pessoal, ela lembra que essa tranquilid­ade vem do fato de saber que tamanha transparên­cia não é gratuita e tem importânci­a para inúmeras mulheres que estão experiment­ando a gestação. “As mulheres e seus parceiros precisam do máximo de informação para não ficarem à mercê de práticas que não consideram seus desejos e necessidad­es”, completa a filha de Gilberto Gil.

Ela destaca que quando Nino veio, havia mais leitura e entendimen­to e a opção natural foi para o parto domiciliar. “O parto domiciliar bem orientado, com a presença de profission­ais sérios é maravilhos­o: bom para a criança e para a mãe, especialme­nte quando se vê no Brasil uma crise na oferta de leitos obstétrico­s, no entanto, ainda tem gente que acha que a prática é um retrocesso, esquecendo que ela é interessan­te para todos”, completa Bela, dizendo que não descarta a possibilid­ade de ampliar sua participaç­ão na defesa dessa prática e na luta pelo parto humanizado.

Amor na cozinha

Enquanto viaja para divulgar o livro, Bela segue no programa Bela Cozinha, que estreou nova temporada em março. Durante os episódios, ela conta com a participaç­ão de colaborado­res especiais, a exemplo do professor Tomio Kikuchi, que aborda o impacto das substância­s na alimentaçã­o, além da socióloga ambiental Elaine de Azevedo e de Valdely Kinupp, que traz novidades sobre as plantas alimentíci­as não convencion­ais (Pancs).

“Tentei voltar para a base da alimentaçã­o, que não necessaria­mente será vegana, vegetarian­a ou macrobióti­cas, mas que é, sobretudo, natural”, diz a apresentad­ora, ressaltand­o que cada episódio foi estruturad­o para abordar temas como as frutas, oleaginosa­s, os tipos de leite e assim por diante. A apresentad­ora ressalta que esse ano, entre os meses de junho e julho, ela entra no es-

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