É seleção
A frustração por ter sido cortado em sua primeira convocação para a seleção brasileira sub-20 devido a uma lesão, se transformou em esperança de ser lembrado novamente, após mais um gol importante pelo tricolor.
“Meu maior sonho é jogar na Europa, Seleção Brasileira, alcançar todos os objetivos de minha vida. Aos pouquinhos. Agora, consegui chegar na seleção brasileira sub-20. Espero ser convocado novamente. Aos pouquinhos, a gente vai chegando lá. Não adianta ficar colocando coisa na cabeça, sendo que não é o momento. É respeitar o momento dos outros e procurar ganhar seu espaço”.
Essas palavras de Júnior Brumado foram ditas em entrevista coletiva antes do treino de ontem, por volta das 15h. No início da noite, o que era um sonho, finalmente, se tornou realidade. O jovem centroavante tricolor foi confirmado na lista do técnico baiano, Carlos Amadeu e, junto aos outros convocados para a seleção sub-20, ficará em treinamento no CT do Corinthians, em São Paulo, por uma semana.
O time se prepara para o Sul-Americano da categoria, que será disputado em 2019. O torneio classifica para o Mundial sub-20 e para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. A parte ruim é que Brumado vai desfalcar o tricolor nas partidas contra Blooming, pela Copa Sul-Americana, e São Paulo, no Campeonato Brasileiro. As partidas acontecem nos dias 8 e 13 de maio respectivamente.
Autor de quatro gols na temporada, Brumado vem se tornando um dos talismãs do time de Guto Ferreira. Antes de marcar no triunfo sobre o Santos no último minuto, ele já havia sido decisivo também em um jogo contra a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano, com um gol da virada nos acréscimos.
“Acho que a gente sempre tem que estar preparado. A gente quer jogar. Não importa idade, 16, 17 anos, a gente sempre quer jogar. Questão de ser titular, tem que ter paciência. O que o professor quiser colocar em campo, ele coloca. Estou aqui para jogar. Espero ser titular ou no banco para entrar e ajudar a equipe”, afirmou.
A explicação para o bom momento que vive está na ponta da língua. “Em todos os jogos, entro muito confiante, porque é minha vida. Tenho família, tenho pai, tenho mãe para ajudar. Procuro dar meu máximo, porque, se eu não fizer, ninguém vai fazer”.