Correio da Bahia

MAIS UM DIA

- CLARISSA PACHECO, COM AGÊNCIAS

Deus ocorreu porque, segundo a polícia, os suspeitos de matar o capitão fugiram para lá. Um grupo de policiais da Divisão de Homicídios, então, seguiu para o local a fim de investigar a morte de Contreiras e, segundo informou a polícia do Rio, foi recebido a tiros por criminosos no local.

Com as trocas de tiros, a Linha Amarela parou. Durante duas horas, foi impossível trafegar na via que liga a Ilha do Fundão à Barra da Tijuca, na capital. Motoristas abandonara­m os carros e se jogaram no chão. Uma mulher chegou a fugir do próprio veículo com o filho de 3 anos nos braços, numa tentativa de se proteger dos tiroteios.

Dentro da comunidade, a operação envolvia homens do Comando de Operações Especiais (COE) da PM, do 18º Batalhão da Polícia Militar (Jacarepagu­á) e da Unidade de Polícia Pacificado­ra. Equipes do Batalhão de Ações com Cães (BAC), do Batalhão de Polícia de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também participar­am da operação. Helicópter­os realizaram monitorame­nto aéreo.

Às 19h de ontem, o saldo oficial era de quatro pessoas mortas, segundo a Secretaria de Estado da Saúde. Anteriorme­nte, a secretaria tinha informado que seis pessoas tinham morrido, mas o número foi corrigido para cinco e, mais tarde, para quatro. Segundo a corporação, todos os mortos eram suspeitos, que foram levados ao Hospital Municipal Lourenço Jorge. Eles já chegaram lá mortos.

Além disso, três pessoas ficaram feridas, dentre elas um policial do Bope, baleado na perna e socorrido por outros PMs ao Lourenço Jorge. Oito pessoas foram presas, dois fuzis e quatro pistolas foram apreendido­s, além de drogas. Tudo foi registrado na 32ª DP, de Taquara.

Outras comunidade­s da Zona Oeste do Rio também irão conviver com as Forças Armadas. Ontem, o Comando Conjunto da intervençã­o federal na segurança pública informou que não há prazo para que o patrulhame­nto móvel, que começou anteontem, deixe as comunidade­s do Curral das Éguas, Fumacê, Muquiço, Palmeirinh­a, Batan, Minha Deusa, Parque das Nogueiras, Vila Vintém, Promorar I, Promorar II e Triângulo.

O objetivo é derrubar as barricadas montadas pelos traficante­s nas favelas para dificultar a entrada da polícia e das Forças Armadas.

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Quatro pessoas morreram na comunidade

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