Diversidade traz ganhos a todos os setores
Mas não é só no setor de turismo que a diversidade gera lucros. Este tópico, inclusive, é transversal a cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que são metas de sustentabilidade que os países precisam cumprir até 2030: erradicação da pobreza; igualdade de gênero; trabalho decente e crescimento econômico; redução das desigualdades; paz, justiça; e instituições eficazes. A petroquímica Braskem é signatária dos compromissos Women Empowerment Principles, da ONU Mulheres, e do Pacto Global, do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Governo Federal Brasileiro. Foi, também, a primeira empresa brasileira de grande porte a se tornar membro da iniciativa Empresas e Direitos LGBT. Outra petroquímica presente na Bahia, a americana Dow, desenvolve o projeto “O Futuro Começa em Casa”, que beneficia prioritariamente famílias com crianças em idade escolar chefiadas por mulheres ou que possuam uma pessoa portadora de doença agravada pelo ambiente, e que ganhem até três salários mínimos. A empresa também patrocina o projeto Oguntech, que luta pela diminuição das diferenças sociais, econômicas e culturais entre estudantes negros e de outras etnias nas carreiras de ciência e tecnologia. O consultor em sustentabilidade empresarial Ricardo Voltolini defende a diversidade como a ideia de que as diferenças entre as pessoas não devem servir nunca para diminuí-las, e sim promovê-las. “( O Brasil) É um país com maioria negra, mas é racista. É um país com movimento muito forte de LGBT, mas ainda vemos muita homofobia, é um país que continua achando que o idoso não é mais produtivo. À medida que conseguimos promover a discussão da diversidade, contribuímos para desenvolver a sociedade”, diz.