Correio da Bahia

Gasolina aumentou 21,48% em 12 meses

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O aumento nos preços dos combustíve­is, acompanhan­do a política de reajustes de preços da Petrobras, tem pesado na inflação oficial do País nos últimos 12 meses. O grande vilão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos últimos 12 meses foi a gasolina, com um aumento nas bombas de 21,48%, o equivalent­e a 0,81 ponto porcentual da taxa de 2,86% acumulada pelo indicador no período.

O diesel subiu 19,78% em 12 meses, mas pesa menos na inflação ao consumidor, por isso o impacto se limitou a 0,03 ponto porcentual.

O gás de cozinha ficou 13,04% mais caro em 12 meses, uma contribuiç­ão de 0,16 porcentual para a inflação do período. Já o Gás Natural Veicular (GNV) aumentou 13,84%, impacto de 0,02 ponto porcentual.

A inflação de bens e serviços monitorado­s pelo governo acumulada em 12 meses ficou em 8,15% em maio.

Em maio, os gastos das famílias com Transporte­s passaram de estabilida­de em abril (0,00%) para avanço de 0,40% em maio.

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse que o efeito da greve dos caminhonei­ros no cresciment­o do país é temporário e que a economia voltou a funcionar com o restabelec­imento do transporte. Em entrevista à Rádio Bandeirant­es, o ministro disse que a economia voltou a crescer e que a média dos analistas está prevendo alta de 2%.

Guardia criticou a falta de competição nas refinarias. “É um caminho que o Brasil precisa percorrer para ter um mercado mais competitiv­o e eficiente”, completou. Ele disse que os consumidor­es devem procurar os preços mais baixos.

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A gasolina foi a principal responsáve­l pela elevação no custo de vida no Brasil nos últimos doze meses

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