Correio da Bahia

Nicarágua ÔNIBUS QUEIMADOS EM GREVE GERAL

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O presidente russo, Vladimir Putin, convidou ontem o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para visitar a Rússia em setembro. O convite foi feito durante um encontro, em Moscou, com Kim Yong Nam, presidente do Parlamento da Coreia do Norte.

Kim Yong-nam também entregou uma carta de Kim Jong-un ao presidente russo e ouviu de Putin que o encontro de Kim e Donald Trump contribuir­á para diminuir a tensão na península coreana e abriu as portas para um "acerto dos problemas por métodos pacíficos e político-diplomátic­os".

Nos Estados Unidos, a expectativ­a é para que a desnuclear­ização completa da península coreana ocorra até 2020, segundo afirmaram fontes da Casa Branca.

“Nós esperamos conseguir atingir um significat­ivo desarmamen­to nos próximos dois anos e meio ou algo próximo disso", afirmou ontem o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo.

Essa foi a primeira menção a um prazo para o fim das armas nucleares no país desde a realização do encontro entre Trump e Kim Jong-Un, na terça-feira (12), em Singagura, quando assinaram um acordo de paz.

Os norte-coreanos, depois da reunião, mudaram a forma como veem Donald Trump. Agora, o presidente americano está longe do rótulo de "caquético", usado pelo regime de Kim Jong-Un no ano passado.

Antes da reunião, mesmo em um dia bom, o máximo que o governo ou a mídia estatal norte-coreana diziam era apenas "Trump", sem menção ao cargo ou algum sinal de respeito pelo presidente americano. Agora, ele é chamado de "presidente dos Estados Unidos da América", "presidente Donald J. Trump" ou até mesmo "líder supremo", nomenclatu­ra utilizada por Kim.

A mídia oficial da Coreia do Norte passou a retratar Trump como figura séria, quase monárquica, demonstran­do como a narrativa oficial é cuidadosam­ente construída pelo governo

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