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que não era uma religião específica que ia lhe trazer a completude veio aos poucos. “Eu não sou uma pessoa de seguir rituais, crenças, dogmas e o que diz à risca cada religião. Digo que sou uma pessoa espiritualista, não espiritualizada”, diferencia.
Já o cantor e compositor Leo Cavalcanti, 34, tem ressignificado constantemente sua experiência com a espiritualidade. Filho de pais ateus, ele sempre se viu numa “busca pela força que está além do corpo físico”: inicialmente através da yoga, depois de leituras e terapias holísticas. “Nunca consegui me encaixar em uma doutrina e nunca quis. Meu desejo é ser livre, potente e viver isso intensamente. A espiritualidade para mim não passou a ser outra coisa que não a vida”, diz, ao explicar que hoje está muito mais terreno, deixando o mistério ser um mistério.
Por isso, nem mesmo o uso da ayahuasca tem sido uma constante. “Tem um tempo que não tomo, mas ela me propicia um nível de consciência profundo e não só a ayahuasca, mas tudo com o que me envolvi nessa busca me abriu dimensões valiosíssimas que nunca mais vão desaparecer”. tendência
Apesar de serem buscas muito individuais, esse movimento é visto como uma tendência, reflexo da contemporaneidade. “Pode ser uma chave para um mundo mais tolerante, livre da subserviência dos dogmas”, acredita a escritora Letícia Gicovate.
A opinião é compartilhada pela terapeuta Elis Carvalho, 33, que vive a espiritualidade no dia a dia, inclusive em sua profissão. “As religiões foram as grandes detentoras do conhecimento e dessa busca pela espiritualidade, mas hoje está cada vez mais claro que as religiões levam até um ponto e depois é algo muito individual. Isso não quer dizer que não possa haver esse auxílio, inclusive de religiões. Mas há traumas e curas que têm a ver com experiências e vivências de cada indivíduo”.
Para Leo Cavalcanti, a espiritualidade fluida é algo irrefreável nas sociedades cosmopolitas. “Uma linhagem que vem de um povo antigo, de outra época, com outros símbolos, dá conta dos nossos anseios? Pode ser que dê em partes, mas a gente precisa dar conta de coisas inéditas também, e pra isso, precisamos de mais. Isso tem a ver com autonomia e empoderamento, com essa coisa política forte que é você se apropriar da sua potência de interpretar o mundo, a si mesmo e se criar”, opina.
No fim das contas, seja de qual modo for, a busca continua sendo ser feliz e proporcionar felicidade aos outros.
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