Copa já tem 45 casos de assédio
Quarenta e cinco casos de assédio sexual foram registrados oficialmente durante o período de disputa da Copa do Mundo, que começou no dia 14 de junho e será encerrada no domingo, em Moscou. Os dados foram apresentados pela entidade Fare, aliada da Fifa no controle de questões de discriminação no Mundial. Os números reais podem chegar a ser dez vezes mais, já que há casos que não são registrados ou que nenhuma queixa é apresentada pelas vítimas. Pode até soar como desculpa de perdedor, mas os jogadores da Bélgica realmente se mostraram indignados com a forma como perderam para a França na semifinal da Copa do Mundo. O goleiro Courtois afirmou que os franceses “não jogaram nada” e considerou a derrota injusta.
“Eles não jogaram nada. É uma pena para o futebol que a Bélgica não tenha vencido. É uma partida frustrante. A França não jogou nada, eles jogaram para se defender atrás da bola. Jogaram no contra-ataque, com Mbappé e Griezmann, que são muito rápidos. É direito deles. Eles jogaram muito embaixo, e nós sempre tivemos problemas com isso. Eles fizeram isso muito bem”, avaliou.
Seu companheiro de seleção e de clube, no Chelsea, o meia Hazard teve opinião parecida em relação ao jogo e à postura da França. “Eu prefiro perder por 5x0 por ser ruim a viver esse cenário. Nós fizemos um jogo quase perfeito. A França é uma equipe vencedora. Como jogador de futebol, sempre queremos ganhar. Mas, honestamente, prefiro perder com a Bélgica do que vencer com essa França. Nós praticamos um jogo mais bonito”, afirmou.
A Bélgica agora se prepara para a disputa de terceiro lugar. O jogo será no sábado, às 11h, diante da Inglaterra, em São Petersburgo.