Mudança de estrutura amenizou gravidade de incêndio
Uma mudança realizada na atual reforma que acontece na Assembleia Legislativa pode ter contribuído para que o incêndio não tenha sido mais grave. A estrutura do prédio tinha muita fibra de vidro, mas que o material foi substituído, o que teria impedido o fogo de se alastrar para os andares inferiores.
“A fibra de vidro é um material combustível e que tem características que facilitam o incêndio e a propagação do fogo, por isso, nós sugerimos, e já estava no projeto, a troca dessa material. O risco de retorno do fogo é alto, por conta do material, então, permanecemos com equipes fazendo a aferição do local e o trabalho preventivo”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros da Bahia, coronel Francisco Luiz Telles.
Ele informou que equipes permaneceram durante toda a noite de sábado e a madrugada de domingo fazendo o monitoramento do local. A ideia é manter um carro de plantão para possíveis imprevistos. No dia do incêndio, os bombeiros precisaram usar, além da água dos veículos oficiais, a do hidrante, do tanque de água da Alba e até a água da piscina.
Esta não é a primeira vez que o prédio da Alba sofre com incêndios. Em 2013, um princípio de incêndio atingiu o edifício. O fogo teve início em um dos banheiros e foi percebido por funcionários que trabalham no local. Já em 2009, um curto-circuito provocou um principio de incêndio no segundo andar da Alba, mas sem maiores consequências.