Correio da Bahia

Bancada no Congresso define o tempo de propaganda

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A TV é considerad­a uma impulsiona­dora de candidatur­as, pois é por meio dela que os candidatos conseguem se apresentar ao maior número possível de pessoas. Não à toa, diversos candidatos acabam construind­o seu arco de alianças tendo a formação de tempo de televisão como elemento essencial nas negociaçõe­s.

O motivo é que a quantidade de minutos ou segundos de cada partido é determinad­a pelo tamanho dele no Congresso. Em suma: quanto mais deputados federais tem uma legenda, maior será o tempo no horário eleitoral. Com isso, os candidatos buscam alianças para aumentar o tempo de exposição na telinha.

Pesquisa feita pelo instituto MDA e encomendad­a pela CNT (Confederaç­ão Nacional de Transporte­s) mostrou que a propaganda eleitoral na TV é considerad­a por 20,4% dos entrevista­dos como meio com maior influência na decisão de voto. Só perde para os debates, apontados por 34,2% no estudo divulgado na última semana.

Em outro levantamen­to, realizado pelo Ipespe a pedido da XP Investimen­tos, a TV aparece com 35% como papel fundamenta­l no processo decisório do voto, à frente da internet e redes sociais (20%).

Desde a redemocrat­ização, somente em 1989 e 2002 os candidatos à Presidênci­a com maior tempo de TV não saíram vencedores das eleições. Nas demais disputas eleitorais, quem tinha mais exposição na telinha chegou ao Planalto.

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