Correio da Bahia

Prefeitura abre 217 vagas

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A prefeitura de Laje, a 232 km de Salvador, abre amanhã as inscrições para processo seletivo simplifica­do. Ao todo, o município está oferecendo 217 vagas temporária­s em cargos de níveis fundamenta­l, médio e superior. Há oportunida­des para diversas funções como médico, bioquímico, farmacêuti­co, técnico agrícola, carpinteir­o, eletricist­a, pedreiro, professor, motorista, enfermeiro, odontólogo, dentre outras. A remuneraçã­o varia de R$ 954 a R$ 1.900. Mais informaçõe­s no site www.laje.ba.io.org.br.

Associaçõe­s de juízes e procurador­es que defendem em ações no Supremo Tribunal Federal (STF) o pagamento de auxílio-moradia às categorias veem com ressalvas o acordo que o governo federal informa ter feito com a Corte para a extinção do benefício em troca do reajuste salarial de 16,38%.

Os presidente­s da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação Nacional dos Procurador­es da República (ANPR) entendem que não é possível ao governo ou mesmo a ministros isoladamen­te garantir o resultado da votação sobre auxílio-moradia quando as ações sobre o tema forem julgadas.

“O Supremo pode pautar o auxílio-moradia, mas não dá para dizer que o STF se compromete­u a julgar isso de forma A ou B. Juridicame­nte, há uma tese que está sendo debatida. Nenhum ministro vai assumir compromiss­o de julgar em um sentido ou no outro”, disse Fernando Mendes, presidente da Ajufe.

“Agora, se houve reunião como foi noticiado e isso é um fato já público, e está num contexto de que o ministro Toffoli vai assumir a presidênci­a, e, se ele assumiu o compromiss­o de levar isso a julgamento, vamos defender nosso posicionam­ento e não tem receio que essa questão seja analisada”, disse Mendes.

O presidente da ANPR, José Robalinho Cavalcanti, enxerga a situação de maneira semelhante. “No máximo, o que pode se compromete­r é a pautar, mas não ao resultado”, disse. “Não se nego- cia em nome do plenário, dizendo que o plenário vai derrubar isso ou aquilo. O que pode é o ministro Luiz Fux liberar, e o próximo presidente, ministro Dias Toffoli, pautar para o plenário”, afirmou Robalinho.

O pagamento do auxílio-moradia, no valor de R$ 4,3 mil, já tinha previsão em algumas hipóteses, mas foi estendido a magistrado­s e procurador­es com base em liminares do ministro Luiz Fux e resoluções aprovadas pelos conselhos nacionais de Justiça (CNJ) e do Ministério Público (CNMP).

O presidente da ANPR destaca que, se as liminares do ministro Fux caírem, isso não extinguirá o pagamento como um todo. Vários estados têm leis que permitem pagamento a juízes estaduais, por exemplo.

O presidente da Ajufe, Fernando Mendes, afirmou também que é contra a análise isolada da ação que questiona o pagamento de auxílio-alimentaçã­o. Segundo fontes, foi acordado com o STF acabar também com o auxílio-alimentaçã­o.

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