Cinco singularidades das marcas com alma
O que torna algumas marcas únicas e excepcionais?
Há décadas, a publicidade se desenvolve e encontra novas formas de se conectar com o consumidor. Em meio a tantos artifícios que vêm ao mercado para ajudar os profissionais de marketing a garantirem aquele milésimo de segundo de atenção do target, emerge algo, que no fundo sempre existiu, mas de certa forma estava adormecido.
Nesse pouco mais de meio século em que se datam as origens da propaganda e do marketing, foi natural essa transformação acontecer: a população inflou, a demanda aumentou e a saudosa mercearia do Seu Zé deu lugar a um grande supermercado. E de certo modo, que bom! A maior oferta garante competitividade, que reduz os preços e facilita a vida de quem consome. Mas o problema mesmo foi quando dona Maria, cativa do estabelecimento, passou a ser representada apenas por um número emitido num cupom fiscal. E daí nasceu a miopia sobre a qual estamos falando.
O que ficou esquecido no meio da história foi que as pessoas querem ser tratadas pelas marcas como pessoas. Não como consumidores.
Esse é – ao meu ver – o maior de todos os problemas que enfrentamos atualmente: a falta de significado. A falta de alma na comunicação. É preciso resgatar o contato humano, o cuidado e por que não, o amor no marketing.
Enquanto os profissionais de comunicação não despertarem pra esse detalhe, não conseguiremos construir o mercado e a sociedade que desejamos. Sim, porque a publicidade exerce fortíssima influência na sociedade, e isso exige comprometimento e responsabilidade que necessitam ser resgatados. Estou falando de algo maior, que transcende qualquer estratégia. Estou falando de propósito.
Marcas com propósito se conectam com as pessoas de formas intensas e memoráveis. Por isso, selecionei aqui cinco características que acredito que contribuem para tornar estas marcas tão especiais.
Marcas com propósito nos estimulam a ir a lugares onde nunca fomos (dentro e fora de
De nada adianta ter propósito se não incluir o ativo mais importante, que são as pessoas, correto? Mas essa inclusão a que me refiro vai muito além do dinheiro: estou falando de pertencimento.
Marcas conscientes de seu propósito conhecem bem seu público. Elas enxergam pessoas, não consumidores. Se colocam no lugar deles para atender necessidades reais.