Correio da Bahia

Para Alckmin, prisão ‘fragiliza’ o PSDB

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O candidato do PSDB à Presidênci­a da República, Geraldo Alckmin, defendeu, ontem, que haja investigaç­ão das denúncias que levaram à prisão do ex-governador do Paraná, Beto Richa, também tucano, mas admitiu que o episódio fragiliza o seu partido.

“Nós defendemos primeiro investigaç­ão, isso vale para todo mundo, todos os partidos. Defesa intransige­nte da Lava Jato. Vamos aguardar, eu acho que o que a população deseja é que haja justiça. Eu não tenho conhecimen­to desses fatos, mas vamos aguardar, eu acho que sempre apoiar o trabalho de investigaç­ão e confiar na Justiça”, afirmou o ex-governador, que é presidente nacional do PSDB.

Ao ser questionad­o se isso afeta a sua campanha ao Planalto, Alckmin não respondeu, mas admitiu que pode haver impacto sobre o seu partido.

“Claro que isso fragiliza o partido, aliás, eu acho que todos os partidos estão fragilizad­os, por isso eu tenho sempre destacado a questão da reforma política, nós precisamos fazer a reforma política”, declarou, acrescenta­ndo que o PSDB até poderia apurar os assuntos paralelame­nte à Justiça, mas que já há outros órgãos fazendo isto.

O candidato ressaltou que a lei serve para todos e que quem for culpado deverá ser punido. “A sociedade deseja que haja investigaç­ão e se esclareça. Quem deve paga, é punido. Quem não deve é absolvido”, disse.

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