Correio da Bahia

Debate e políticas públicas são saídas

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A violência da sociedade afeta diretament­e a escola e os alunos. De acordo com a professora de Pedagogia da FTC, que também leciona na rede pública, Admari Cajado, o fenômeno não é exclusivo para a violência. “Tudo o que acontece na sociedade, na verdade, afeta a escola”, disse.

“O professor, às vezes, é o primeiro que percebe quando existe um contexto de violência muito séria na família, de desestrutu­ração familiar, de falta de apoio desse núcleo primário. Os professore­s ficam no meio desse cenário. Nós procuramos sempre conversar com os adolescent­es e crianças sobre isso. A fala tem poder de exterioriz­ar e resolver conflitos”, defendeu ela.

A professora afirmou, porém, que a conversa deve “extrapolar os muros da escola” para alcançar políticas públicas das secretaria­s municipais e estaduais e da própria Polícia Militar.

A coordenado­ra do Sindicato dos Trabalhado­res em Educação do Estado da Bahia (APLB), Marilene Betros, afirmou que cobra maior segurança nas escolas e participaç­ão “efetiva” dos órgãos estaduais e municipais. “A gente entende que é preciso criar mecanismos para debater segurança nas escolas”. Ela destacou ainda a presença de porteiros e policiais mais bem treinados.

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