Um mundo onde máquinas sabem pensar
Ao buscar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da operadora de telefonia, internet ou TV a cabo, boa parte dos clientes já deve ter sido orientada por uma “gravação” que oferece opções e pede que eles teclem os números correspondentes às alternativas. Se o problema é básico, a dúvida é esclarecida nas primeiras tecladas. Se é complicado, ao final das opções, “a gravação” direciona para um atendente humano.
A chamada “gravação”, na verdade, é um chatbot (junção das palavras robô e bate-papo, em inglês), ferramenta de Inteligência Artificial (IA) que realiza o atendimento de necessidades comuns dos clientes nos SACs.
Mas o que exatamente é a Inteligência Artificial e para o que ela serve? Em uma explicação resumida: é um ramo da informática que cria máquinas inteligentes que simulam as faculdades humanas de raciocinar, tomar decisões e resolver problemas.
“É um conceito que se assemelha ao comportamento humano de aprender com os erros e acertos, e busca o aprendizado para obter decisões assertivas. O conceito típico de IA é a tomada de ações a partir de percepções anteriores. É a busca por realizar operações tomando como base atitudes e informações prévias, maximizando os acertos”, conceitua Leonardo Almeida, professor dos cursos de Tecnologia e Administração do Centro Universitário Jorge Amado.
Outro exemplo de IA bem próximo do cotidiano está nos smartphones. São os assistentes virtuais como Siri, Alexa ou Google Voice, que por reconhecimento de voz, oferecem informações e ações com base no comportamento de cada pessoa. Com a sofisticação da tecnologia dos dispositivos, os assistentes “aprendem”, o que ocorre a partir da coleta de informações, como as diferenças de pronúncia de cada sotaque, por exemplo.
Nos SACs, os chatbots evoluem a ponto de simular o atendimento humano e, segundo o professor Leonardo, muitas pessoas sequer percebem que estão conversando com um atendente virtual.
Leonardo Almeida explica que a IA auxilia os humanos
Origem O termo foi criado em 1956, pelo professor universitário John McCarthy
Usos Em assistentes pessoais como a Siri, da Apple, e a Alexa, da Amazon; no Facebook para reconhecimento de imagem; no Waze; no Google; etc.