Comida natural melhora vida do diabético
leva à deficiência completa na produção de insulina”.
De acordo com o Ministério da Saúde, embora os casos estejam aumentando, correspondem a apenas 5% a 10% de todos as ocorrências de diabetes no país. Já a diabetes tipo 2, que atinge cerca de 95% da população diabética do país, “envolve componentes genéticos e ambientais, a exemplo do histórico familiar da doença, avançar da idade, obesidade, sedentarismo, diagnóstico prévio de pré-diabetes ou diabetes mellitus gestacional (DMG), além da presença de componentes metabólicos, como hipertensão arterial e colesterol alto (dislipidemia)”.
Por fim, o diabetes gestacional se apresenta como uma intolerância a carboidratos de gravidade variável, que se iniciou durante a gestação em mulher que não preenchia os critérios de diagnósticos de diabetes mellitus. A doença traz riscos tanto para a mãe quanto para o feto e o recém-nascido, sendo geralmente diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre de gestação.
Os médicos e especialistas não chamam tanto a atenção para os cuidados com os pés à toa. Tudo isso tem uma explicação, que se reflete nos números de amputações de membros inferiores de pacientes diabéticos.
Segundo a Sesab, entre 2010 e 2017 foram feitas 2.552 cirurgias de amputação de membros inferiores, sendo 1.076 procedimentos de desarticulação de pé. Odelisa explica que “o chamado pé diabético é uma situação clínica que decorre da presença de infecção, úlcera ou destruição de tecidos. Essa é a maior causa de amputação dos membros inferiores.
A médica também ressaltou que o pé diabético “leva a alterações ortopédicas, de ossos, e os pacientes têm um pisar diferente, aumentando o risco de calosidades, que podem se transformar em feridas”. No entanto, Odelisa assegurou que existe prevenção ao pé diabético, desde que o paciente seja orientado a fazer uma higiene diária do pé, tratamento da pele. Para quem tem diabetes, a alimentação é fator crucial no tratamento. A orientação dos especialistas é aumentar o consumo de alimentos naturais e reduzir ao máximo a ingestão de produtos industrializados. Frutas, verduras, legumes e grãos são os mais recomendados.
Segundo a professora de Nutrição da Faculdade de Tecnologia e Ciência (FTC) Thaís Viana, o farelo de aveia é um dos alimentos com melhor resultado na redução da glicemia e um dos mais flexíveis, podendo ser usado com diferentes tipos de alimentos. “Um dos erros mais comuns de quem tem o diabetes é substituir o pão pelo biscoito de água e sal, achando que isso ajuda. Os efeitos dos dois são muito parecidos, então, não adianta trocar um pelo outro. É preciso abrir mão dos produtos industrializados e consumir in natura, além de preferir produtos integrais”, disse.
Saladas também devem estar entre as prioridades de quem tem diabetes. Os alimentos crus são mais recomendados que os cozidos porque contêm mais fibras. Segundo a endocrinologista Alina Feitosa, outro mito está relacionado às frutas, que, ao contrário do que muitos pensam, não é um problema. “Os pacientes chegam no consultório achando que não podem comer frutas ou beterraba, por exemplo, porque são doces, mas esses alimentos têm fibras que ajudam a absorver a frutose. É importante procurar um especialista para evitar esses mitos”, afirmou.
Os diabéticos devem seguir a mesma orientação de quem não tem a doença. Respeitar o café da manhã, o almoço e a janta, além de fazer lanches nos intervalos, e comer a cada 3 horas.
4 Raízes como batata-doce, aipim e inhame;
Onde tem ajuda? Hospital Geral Ernesto Simões Filho, Hospital do Subúrbio, Hospital Geral Roberto Santos, Hospital Ana Nery, Hospital Geral do Estado e Eládio Lasserre.