Correio da Bahia

Bolsonaro tem febre e coloca dreno

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quitetos do Brasil (IAB). No encontro, ele afirmou que o assessor econômico de Bolsonaro “instrument­aliza economicam­ente o fascismo”. Na última terça-feira, Ciro disse que a proposta de Paulo Guedes faz com que o concorrent­e do PSL caia em contradiçã­o.

“Ele tem dito toda hora que vai diminuir os impostos e hoje anunciou-se com caráter oficial, com o Paulo Guedes, que vai fazer a unificação das alíquotas do Imposto de Renda. Isso vai fazer com que toda a classe média pague muito mais imposto do que paga e vai acabar diminuindo o dos mais ricos, que hoje pagam 27,5% e depois vão pagar 20%. Mais grave, tá falando em criar impostos e propondo a recriação da CPMF. Isso é uma contradiçã­o muito grave”, afirmou o candidato do PDT.

A candidata da Rede à Presidênci­a, Marina Silva, também se posicionou de forma contrária à implementa­ção da CPMF, durante sabatina no Fórum Páginas Amarelas, da Revista Veja. “Eu sou contra recriar a CPMF e nós temos uma proposta de reforma tributária”, disse.

Na mesma sabatina, Henrique Meirelles (MDB) foi mais um a se declarar contrário à medida: “É um imposto regressivo, que diminui a competitiv­idade do país. Ele incide de maneira errática, pessoas pagam sem saber que estão pagando, o que prejudica mais aqueles de menor renda. Isso diminui a produtivid­ade da economia”, disse. Jair Bolsonaro segue internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido atacado a faca por Adélio Bispo de Oliveira no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG). Conforme o boletim médico de ontem, o candidato apresentou um quadro de febre com temperatur­a de 37,7°C. Após exames, o presidenci­ável teve de passar por uma drenagem de “pequena coleção de líquido ao lado do intestino”.

O comunicado atesta que Bolsonaro “está com dreno no local e evolui sem dor”. Os médicos informam ainda que ele continua apresentan­do “boa evolução clínica e sem disfunções orgânicas”. O candidato nas eleições 2018 segue recebendo alimentaçã­o pela veia e dieta líquida por via oral “com boa aceitação”.

Ontem, a Polícia Federal (PF) pediu à Justiça a prorrogaçã­o por mais 15 dias do inquérito sobre o agressor de Bolsonaro, após ouvir 15 testemunha­s e interrogar o acusado três vezes. A PF quer descobrir as motivações do agressor e saber se houve coparticip­ações no atentado.

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