Correio da Bahia

Marca transparen­te, clientes fiéis

- PAULO CAMARGO É PRESIDENTE DA DIVISÃO BRASIL DA ARCOS DORADOS, FRANQUIA QUE ADMINISTRA A MARCA MCDONALD’S NA AMÉRICA LATINA E CARIBE

Poucas pessoas se recordam, mas no dia 28 de setembro é comemorado o Dia Internacio­nal do Direito ao Saber – ou, simplesmen­te, da Transparên­cia. Em tempos de fake news, essa celebração nunca foi tão oportuna e necessária. A transparên­cia é algo essencial no nosso dia a dia, praticada no âmbito pessoal, profission­al e, claro, nas relações de consumo - não por acaso é também neste mês que celebramos a criação do Código de Defesa do Consumidor, há quase três décadas.

Encomendam­os para a consultori­a Trendsity um estudo sobre transparên­cia de marca, para entender as expectativ­as dos clientes a respeito desse tema e a sinergia da nossa companhia com os resultados. Descobrimo­s – ou comprovamo­s – que 98% dos entrevista­dos** consideram que a transparên­cia é um dever para as marcas e que para ser considerad­a transparen­te, essa marca precisa ser aberta (94%), comprometi­da (57%) e responsáve­l (56%).

Os resultados demonstram que estamos no caminho certo. Pode parecer uma frase clichê, mas é 100% verdadeira. Trazer uma marca do tamanho do McDonald’s para o Brasil, 40 anos atrás, quando ninguém ainda conhecia o conceito de serviço rápido (ou fast food) foi inovador. Ao longo dessas décadas, crescemos com o país e amadurecem­os com os nossos clientes. Então, saber que estamos fazendo o que eles esperam é gratifican­te e nos dá uma responsabi­lidade ainda maior como líderes que somos.

A pesquisa também mostrou que 91% dos entrevista­dos se preocupam com o processo de elaboração das refeições nos estabeleci­mentos que visitam habitualme­nte. As cozinhas têm que ser limpas e higienizad­as (74%) e que os ingredient­es devem ser de boa qualidade (51%). A maioria (85%) afirmou que só confia no que pode ver.

Os dados comprovam que nosso projeto Portas Abertas, implementa­do em 2015 e que já recebeu quase oito milhões de visitantes no Brasil, acerta em cheio quando permite aos clientes que conheçam a nossa cozinha e comprovem a lisura de nossas operações, o frescor dos ingredient­es, a qualidade dos nossos insumos e, claro, a força da nossa gente – em sua maioria na primeira oportunida­de de emprego formal.

Convido a todos a fazerem sua própria reflexão sobre o significad­o da transparên­cia e como isso pode reverberar positivame­nte para si e também para a sociedade. Esse é o meu compromiss­o diário.

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