Correio da Bahia

Menor cidade da Bahia já tem videomonit­oramento

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Catolândia, no Extremo-Oeste, também uma cidade com menos de 10 mil habitantes, inaugurou seu sistema de videomonit­oramento no ano passado.

Hoje, de acordo com o prefeito, Gilvan Pimentel, a cidade já tem entre 30 e 40 câmeras em funcioname­nto. Os equipament­os estão espalhados perto de prédios públicos, escolas e nas entradas e saídas da cidade.

“Como é uma cidade pequena, a gente pode saber quem entrou e quem passou por ela. A criminalid­ade em Catolândia é quase zero, mas estamos perto de grandes cidades”, explica o prefeito. De janeiro a março deste ano, nenhum registro foi feito pela SSP-BA.

Ainda segundo ele, há pelo menos cinco anos, nenhum crime é registrado na cidade. Entre os municípios próximos estão São Desidério (a apenas 14 quilômetro­s de distância), Barreiras (27 quilômetro­s) e Baianópoli­s (que também faz fronteira).

“Então, é uma cidade que vai se tornar um trevo, onde vai passar todo tipo de gente, inclusive de outros estados e municípios. Temos que prevenir, para, daqui a dez anos, já estarmos evoluídos”, diz. As imagens são observadas pela própria prefeitura, mas não há um centro de monitorame­nto específico ainda. A meta, agora, é aumentar a cobertura.

O prefeito espera que, até o fim do ano, as câmeras cheguem na zona rural e, até junho do ano que vem,

100% da cidade seja atendida, com a aquisição de outras 50 câmeras. Até agora, cerca de R$ 30 mil foram investidos. “A gente está trabalhand­o para ter um monitorame­nto dentro da PM. Temos três a quatro policias por dia, então, se deixarmos na mão deles, eles terão uma melhor condição de trabalho. A câmera dá mais facilidade para localizar uma ação suspeita”, diz o gestor.

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