Correio da Bahia

Foi tenso até o fim

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O jogo de ontem, no Barradão, foi uma gangorra de sentimento­s: alegria, frustração, raiva, alívio. Em partida intensa, Vitória e Corinthian­s empataram em 2x2. O Leão abriu o placar, viu o alvinegro virar e, nos acréscimos, Neilton impediu uma derrota. Com o resultado, o time chegou aos 33 pontos e permaneceu na 16ª colocação.

Os quase 18 mil torcedores que encararam a chuva que tomou conta de Salvador não se arrepender­am. Teve gol para os dois lados e muita emoção, do início ao fim.

O prêmio veio primeiro para os donos da casa. Com um time mais veloz, o Leão não demorou a abrir o placar. Chegou com perigo com dois chutes de Erick e viu o garoto dar a assistênci­a para o primeiro gol do jogo. Aos 8 minutos, o atacante tocou para Rhayner que, livre, arriscou um chute de fora da área, no canto, sem chance de defesa para o goleiro Cássio.

A superiorid­ade do Vitória no começo da partida era inegável. O time deixou Cássio tenso com o chute de Lucas Fernandes, para fora, e outro de Rhayner. Lento, o Corinthian­s demorou para esboçar ração, mas pegou no tranco. Bastou uma boa chance para o alvinegro marcar um golaço no Barradão.

Aos 30 minutos, Danilo Avelar cruzou da esquerda em direção a Jadson, que pegou de primeira e, de trivela, mandou uma pintura no fundo do gol de Ronaldo.

O alvinegro começou devolveu a pressão sofrida, colocando fogo na partida, que ficou muito mais equilibrad­a. Jadson cobrou falta, Henrique escorou para o meio da pequena área e Ralf fez o gol, mas o árbitro marcou impediment­o. Sem perder tempo, o Vitória puxou o contra-ataque com Lucas Fernandes, que inverteu o jogo com Erick. O garoto cortou a marcação e quase fez o segundo gol do Leão no jogo.

O jeito era voltar do intervalo com um futebol ainda mais intenso para sair vencedor.

Assim como aconteceu na primeira etapa, o Vitória começou melhor. Logo no primeiro minuto, Arouca recebeu a bola na pequena área e se embolou com Danilo Avelar, que se antecipou e cortou. O volante pediu pênalti, mas o árbitro mandou seguir.

Carpegiani esperou 10 minutos até ver um Vitória mais agressivo, o que não aconteceu. Sem uma boa desenvoltu­ra de Walter Bou, mais uma vez, o treinador sacou o jogador e apostou no garoto Léo Ceará. Além de aperfeiçoa­r a pontaria, o técnico também tentou dar mais qualidade ao meio. Tirou Lucas Fernandes e colocou Neilton.

Aos 45, o Vitória viu Roger virar o jogo após ficar de cara com Ronaldo e mandar uma bomba no fundo da rede. Porém, nos acréscimos, Neilton brilhou. Ele, que começou o jogo no banco e não marcava desde o dia 5 de agosto, quando o Leão venceu o Cruzeiro pela 17ª rodada, assegurou o empate. Jeferson cruzou para a área, Fabiano escorou e o atacante, de primeira, finalizou forte no gol.

Na próxima rodada, sexta-feira, o Vitória enfrentará o quarto colocado São Paulo. O jogo será às 19h30, novamente no Barradão.

Ronaldo; Jeferson, Aderllan, Lucas Ribeiro, Fabiano; Willian Farias, Arouca, Rhayner (Rodrigo Andrade); Lucas Fernandes (Neilton); Erick e Walter Bou (Léo Ceará) Técnico Carpegiani

Cássio; Fagner, Leo Santos, Henrique, Danilo Avelar; Ralf, Douglas (Araos), Jadson; Romero, Pedrinho (Clayson) e Emerson Sheik (Roger)

Técnico Jair Ventura

Barradão

Gols Rhayner, aos 8, e Jadson, aos 30 minutos 1º tempo; Roger, aos 45, e Neilton, aos 47 minutos do 2º tempo Cartão amarelo Lucas Ribeiro (Vitória); Douglas, Clayson, Romero e Roger (Corinthian­s) Público 17.982 pagantes Renda R$ 188.987,00

Árbitro Rafael Traci, auxiliado por Ivan Carlos Bohn e Rafael Trombeta (trio do Paraná)

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Erick parte pra cima do corintiano Fagner, jogador do Corinthian­s
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