Trump e Hillary falam em união do país
Em sua primeira reação pública sobre o incidente, o presidente Donald Trump disse que o seu governo não poupará esforços para levar à Justiça as pessoas por trás dos aparelhos e pacotes suspeitos. “Enquanto falamos, os pacotes suspeitos estão sendo inspecionados por agentes federais”, revelou, ontem, o republicano durante um evento na Casa Branca sobre a crise de opiáceos no país.
Trump comentou estar “irritado” com os atos da manhã de ontem e prometeu “chegar ao fundo” do que esteja por trás das remessas suspeitas. Ele também falou “nestes tempos, temos que nos unir e enviar uma só mensagem clara e contundente de que os atos de violência política não têm lugar nos Estados Unidos”.
A ex-secretária de Estado dos EUA Hillary Clinton também condenou o ato, dizendo que seu país vive um momento preocupante. “Estamos bem graças aos homens e mulheres do Serviço Secreto. Todos os dias, somos gratos por seu serviço e compromisso. E, obviamente, ainda mais hoje. Mas é um momento preocupante, não é?”, disse Hillary, em pronunciamento, na Flórida.
“Eu me preocupo com a direção do nosso país”, afirmou, destacando as “divisões profundas” que os EUA estão vivenciando. “Temos que fazer tudo o que pudermos para unir o nosso país”, avaliou.
O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, integrante do Partido Democrata, também desaprovou as divisões políticas no país O governador afirmou que as diferenças políticas devem ser respeitadas, mas pediu que se evite o extremismo.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, fez uma crítica velada à Trump, que tem criticado bastante a oposição nas semanas anteriores à eleição legislativa no país. Segundo ele, é preciso “evitar declarações de ódio, inclusive desde o topo”.
O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, também se pronunciou e condenou o ocorrido no Twitter. Ele afirmou que “essas ações covardes são desprezíveis e não têm lugar neste país”.