Centro terá capacidade para 14 mil pessoas
Durante o próximo mês de novembro, os documentos do edital de concessão ficarão disponíveis para consulta e sugestões do empresariado e da população. Quem tiver sugestões poderá oferecê-las à Prefeitura.
Esse processo terá a duração de 30 dias e, assim que a etapa tiver seu fim, começa o processo de concorrência previsto para o mês de dezembro. O vencedor será anunciado em abril de 2019 e terá acesso ao equipamento em junho do mesmo ano. A previsão é que o espaço fique pronto em setembro de 2019.
Segundo o prefeito ACM Neto (DEM), a empresa vencedora do chamamento público deve ter condições de oferecer a máxima qualidade de serviço na gestão do Centro de Convenções de Salvador (CCS).
Além dos R$ 105 milhões investidos pela prefeitura na construção, outros R$ 24 milhões devem ser investidos pela iniciativa privada, totalizando R$ 129 milhões.
O valor investido pela empresa será dividido: R$ 10 milhões de pagamento inicial, além de outros R$ 14 milhões em compra de mobiliário e equipamentos específicos. A partir do sexto ano de concessão, a operadora fica obrigada a pagar 5% do faturamento bruto ao poder público municipal.
Os investidores interessados podem montar um consórcio composto por até três empresas para concorrer no edital. O prefeito ACM Neto sugeriu que as empresas baianas busquem apoiadores dentro e fora do estado para montar esses consórcios e se fortalecer. Para ele, seria uma honra ter uma empresa baiana na gestão.
“O turismo de Salvador não pode viver durante os quatro meses de Verão. Conseguimos reforçar essa área nos últimos anos, mas não somos Ibiza. Precisamos de ocupação durante o ano todo”, declarou ACM Neto. Projetado pelos arquitetos André Sá e Francisco Mota, o Centro de Convenções de Salvador (CCS) terá capacidade para receber até 14 mil pessoas de forma simultânea. Além disso, o equipamento também conta com duas áreas para shows, uma no interior do prédio e outra do lado de fora, que podem atender até 20 mil pessoas.
O CCS terá duas fachadas, uma de frente para a Avenida Octávio Mangabeira e outra “de cara” para o mar. Para evitar os desgastes do salitre, ele será feito de concreto e os vidros serão autolimpantes. Segundo Cláudio Tinoco, a partir de janeiro de 2019 já será possível “ter uma dimensão do que é o equipamento”.
“Até o primeiro semestre, temos a previsão de ter as obras civis bem avançadas. Até o momento, está tudo dentro do cronograma”, diz.