IA ganha tempo para tratar doenças
Quando o Projeto Genoma Humano reuniu cientistas de diversos países para mapear o código genético, em 1990, o objetivo era ganhar tempo. Com os caminhos do DNA desvendados, ficaria mais fácil descobrir doenças antes mesmo do nascimento.
Quase quatro décadas depois, a análise genética, que já não é mais uma novidade científica, ganha o reforço da Inteligência Artificial.
Recentemente, a Adaptive Biotechologies Corporation, entidade norte-americana que desenvolve pesquisa sobre doenças infecciosas, autoimunidade e câncer, iniciou um estudo para criar exames de sangue mais precisos, usando IA.
O objetivo é que esses exames possam mapear as doenças e infecções que as pessoas tiveram ao longo da vida, prevendo recaídas ou doenças associadas.
O advento das máquinas, programas e aplicativos inteligentes também significa a agilidade no atendimento que pode salvar vidas. Em Nova Orleans (EUA), o Ochsner Medical Center começou a testar um sistema de Inteligência Artificial capaz de prever a propensão de pacientes graves internados na unidade de terem uma parada cardíaca.
O sistema dispara alertas para as equipes médicas com até quatro horas de antecedência. Para isso, utiliza uma ferramenta de análise de dados a partir dos prontuários dos pacientes.
As previsões do uso de IA na medicina são ainda mais positivas. Já existem pesquisas testando o uso de dados para mapear com antecedência o risco de alguém desenvolver câncer a partir dos dados de busca anônima em sites de saúde na internet.